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Após criticar Petrobras, Bolsonaro troca ministro de Minas e Energia

Em live do dia 5, presidente afirmou que o lucro da estatal era "absurdo"

Adolfo Sachsida, novo ministro de Minas e Energia (Anderson Riedel/PR/Flickr)

Adolfo Sachsida, novo ministro de Minas e Energia (Anderson Riedel/PR/Flickr)

AO

Agência O Globo

Publicado em 11 de maio de 2022 às 07h34.

Última atualização em 11 de maio de 2022 às 09h29.

Depois de chamar de "crime" a política de preços da Petrobras, o presidente Jair Bolsonaro trocou o comando do Ministério de Minas e Energia. No lugar de Bento Costa Lima Leite, que pediu para ser exonerado, assume Adolfo Sachsida. As informações são do site G1, com base na edição de hoje do Diário Oficial da União (DOU).

Na live do último dia 5, Bolsonaro criticou o lucro da Petrobras, chamando-o de absurdo e abusivo. "O lucro de vocês é um estupro, é um absurdo", declarou o presidente.

A Petrobras registrou lucro líquido de R$ 44,561 bilhões no primeiro trimestre deste ano. O resultado é bem maior que o de R$ 1,16 bilhão obtido no mesmo período do ano passado, quando a empresa ainda sofria os impactos da pandemia. É uma alta de 3.718,4% na comparação com o mesmo período do ano passado.

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Recém-nomeado ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida manifestou-se na manhã desta quarta-feira, 11, pelo Twitter. "Com muito trabalho e dedicação espero estar à altura desse que é o maior desafio profissional de minha carreira. Com a graça de Deus vamos ajudar o Brasil", postou Sachsida.

No post, o novo ministro também agradece ao presidente Jair Bolsonaro pela confiança, ao ministro da Economia, Paulo Guedes, pelo apoio, e ao ex-ministro Bento Albuquerque "pelo trabalho em prol do País".

A exoneração de Bento Albuquerque do cargo de ministro de Minas e Energia e a nomeação de Sachsida para substituí-lo foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira. A saída de Albuquerque ocorre um dia após o ajuste do preço do diesel, anunciado pela Petrobras na segunda-feira, 9, passar a valer nas refinarias. Em live nas redes sociais na última quinta-feira, dia 5, Bolsonaro criticou a política de preços da Petrobras e pediu que os mesmos ficassem congelados.

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