Presidente do Solidariedade, deputado Paulinho da Força, durante evento que reuniu delegados e ativistas sindicais (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 3 de fevereiro de 2014 às 17h29.
Rio - O Solidariedade, partido que já fechou aliança com o tucano Aécio Neves na disputa presidencial, anunciou nesta segunda-feira, 3, apoio à candidatura do vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) na disputa pelo governo do Rio. Em carta enviada ao governador Sérgio Cabral (PMDB), o presidente do partido, deputado Paulinho da Força (SP), elogiou o trabalho de Pezão e aproveitou para reiterar o apoio a Aécio.
Paulinho disse que o Solidariedade vai agora "propagar" no Estado o projeto do candidato tucano a presidente. Pezão assumirá o lugar do governador Sérgio Cabral (PMDB) no início de abril e tentará a reeleição em outubro. O Solidariedade também entrou no governo Cabral: o deputado estadual Pedro Fernandes assumiu a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, no lugar do petista Zaqueu Teixeira.
Na semana passada, o PT rompeu a aliança de sete anos com o PMDB no Rio e prometeu deixar todos os cargos comissionados no Estado. Na carta a Cabral, Paulinho elogiou o "trabalho incansável da sua equipe, em especial do vice-governador Luiz Fernando Pezão". "Por todos estes motivos decidimos aceitar o convite para participar do projeto, que ultrapassa os limites da administração, cientes de que será respeitada a nossa opção, conhecida de público, de apoiar e propagar agora pelo Estado do Rio de Janeiro, como fazemos por todo o Brasil, o projeto de país construído pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG)", diz Paulinho.
Outro cabo eleitoral de Aécio, o ex-deputado Indio da Costa, assumiu ontem um cargo no governo Cabral. Candidato a vice-presidente na chapa do tucano José Serra em 2010, Indio é o novo secretário do Ambiente, no lugar do petista Carlos Minc. "Embora caminhe no plano nacional com o PT, o governador Sérgio Cabral respeitou que eu apoie Aécio", afirmou Indio. Apesar da proximidade com os aliados de Aécio, estreitada na semana passada, Cabral anunciou que apoiará a reeleição de Dilma Rousseff e que o palanque de Pezão estará aberto à presidente.