Combustíveis: mesmo com a compra de 240 mil litros de óleo diesel, o sistema de transporte municipal deve operar neste fim de semana com 40% da frota (Ricardo Matsukwa/VEJA)
Agência Brasil
Publicado em 25 de maio de 2018 às 20h41.
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, determinou medidas de contingência no uso de veículos públicos até a regularização do abastecimento de combustíveis na cidade.
Mesmo com a compra de 240 mil litros de óleo diesel, o sistema de transporte municipal deve operar neste fim de semana com 40% da frota, informou a São Paulo Transporte (SPTrans).
Na segunda-feira (28), haverá nova avaliação dos estoques e da necessidade de mais aquisições. Segundo a prefeitura, no começo da manhã desta sexta-feria (25), 60% da frota programada entrou em circulação.
Por outro lado, houve redução de 69% do transporte escolar, conforme decisão dos próprios condutores, e não por falta de combustível.
A coleta de lixo orgânico e reciclável foi garantida porque as concessionárias compraram combustível suficiente para até amanhã. As empresas vão reavaliar os estoques para verificar se será possível fazer a coleta noturna amanhã (26).
Os serviços de limpeza de vias e logradouros estão reduzidos. Porém, a coleta hospitalar, a limpeza pós-feiras livres e o recolhimento de animais mortos estão mantidos.
De acordo com a Secretaria de Saúde, todas as unidades municipais funcionam normalmente e não houve registro de falta de medicamentos e insumos.
Sobre as ambulâncias, a secretaria informou que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-SP) tem uma reserva de combustível para garantir o serviço até domingo.
Já o estoque de combustível para o serviço de remoção de corpos é suficiente para garantir o serviço até amanhã.
De manhã, o prefeito Bruno Covas decretou estado de emergência, o que permite que a prefeitura faça compras sem licitação, requisite ou apreenda bens privados, como, por exemplo, o combustível que esteja estocado em um posto.