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Aperto em Cumbica continuará mesmo com 'puxadinhos'

A capacidade vai aumentar para 26,5 milhões de passageiros por ano, número que fica abaixo da estimativa de 31 milhões de pessoas que o aeroporto deve receber em 2011

Aeroporto de Cumbica: as obras também não vão eliminar outros problemas como falta de estacionamento, lentidão no embarque e espera no avião por falta de fingers  (Bia Parreiras/Viagem e Turismo)

Aeroporto de Cumbica: as obras também não vão eliminar outros problemas como falta de estacionamento, lentidão no embarque e espera no avião por falta de fingers (Bia Parreiras/Viagem e Turismo)

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Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2011 às 10h15.

São Paulo - Mesmo com as obras de ampliação de R$ 86 milhões previstas para este ano, quem usa o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos (Cumbica), não vai se livrar do aperto. A capacidade vai aumentar de 20,5 milhões para 26,5 milhões de passageiros por ano. No entanto, estimativas da própria Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) mostram que o aeroporto já deve fechar este ano com 31 milhões.

A ampliação será feita com um "puxadinho" (módulo provisório para passageiros em fase de construção) e dois "puxadões" (terminais remotos, que exigem que os passageiros tomem ônibus para chegar ao avião). Apenas o "puxadinho" e um dos "puxadões" vão ficar prontos até dezembro. O segundo "puxadão" será aberto só em dezembro do ano que vem.

Mas, ainda que o movimento de Cumbica ficasse estagnado, as novas estruturas não dariam conta da demanda: no ano passado, o aeroporto já recebeu 26,8 milhões de pessoas. As obras também não vão eliminar motivos que hoje causam dor de cabeça aos passageiros: falta de estacionamento, lentidão no embarque e espera no avião por falta de fingers (passarelas entre portões de embarque e aeronaves).

Construídos no meio do terminal de cargas, os "puxadões" ficam a 2 km do restante do aeroporto - em Madri e Londres, essa distância é vencida com trens de circulação interna. Em Cumbica, como os novos terminais serão remotos, o embarque deverá ser feito de ônibus até os aviões, sem fingers. O sistema não só aumenta o tempo de embarque como depende da organização da companhia. A Infraero afirma que o embarque também poderá ser feito "a pé". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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