Educação: ministro afirma que avanço dos anos iniciais poderá ter impacto positivo nas etapas seguintes de estudo (Elza Fiúza/ Agência Brasília)
Da Redação
Publicado em 5 de setembro de 2014 às 16h51.
Brasília - O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2013, divulgado hoje (5) pelo Ministério da Educação (MEC), mostra que o ensino médio e os anos finais do ensino fundamental (6° ao 9° ano) e não conseguiram atingir a meta prevista de qualidade do ensino. Nos anos iniciais do ensino fundamental (1° ao 5° ano) o Ideb superou a meta em 0,3 ponto.
Para os anos iniciais do ensino fundamental, o Ideb passou de 5, em 2011, para 5,2, em 2013, atingindo a meta estipulada de 4,9. Para os anos finais desta etapa de ensino, o Ideb passou de 4,1, em 2011, para 4,2, em 2013. Nesse caso, a meta era 4,4. No ensino médio, a meta estabelecida era 3,9 e o Ideb atingido foi 3,7. O ensino médio foi a única das etapas que não teve crescimento no Ideb, quando comparado com a nota anterior, de 2011, que também foi 3,7.
O ministro da Educação, Henrique Paim, disse considerar que, futuramente, o avanço dos anos iniciais poderá ter impacto positivo nas etapas seguintes de estudo. Ele disse que, além disso, é preciso analisar os elementos que devem ser trabalhados para melhorar os resultados dos anos finais do ensino.
Quanto ao ensino médio, o ministro lembrou que o governo vem discutindo medidas para aprimorar essa fase. “Precisamos trabalhar a questão do currículo, ampliar a flexibilidade do currículo. No ensino médio, temos uma situação em que a maioria dos educadores sabe que é necessário rever essa etapa. Eu diria que o esforço que fizemos em relação ao ensino médio é mais recente do que o que fizemos em relação aos anos iniciais”, ressaltou.
O Ideb avalia a qualidade do ensino do país com base em dados sobre aprovação e desempenho escolar obtidos por meio de avaliações do MEC. Desde a criação do indicador, foram estabelecidas metas que devem ser atingidas a cada dois anos por escolas, prefeituras e governos estaduais.