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Anvisa suspende prazo de análise de uso emergencial da Sputnik V

O pedido foi feito pelo laboratório brasileiro União Química, que firmou pareceria com o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) para produzir a vacina no Brasil

A União Química espera iniciar a produção da Sputnik V em sua fábrica em Brasília em abril (Sergey Pivovarov/Reuters)

A União Química espera iniciar a produção da Sputnik V em sua fábrica em Brasília em abril (Sergey Pivovarov/Reuters)

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Reuters

Publicado em 28 de março de 2021 às 13h36.

Última atualização em 28 de março de 2021 às 14h07.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou neste domingo que suspendeu o prazo de análise do pedido de autorização para uso emergencial da vacina contra a covid-19 Sputnik V, alegando que a União Química, que fabricará o imunizante no Brasil, não apresentou documentos necessários.

"Devido à ausência de documentos considerados importantes para a análise, conforme previsão legal, houve a suspensão da contagem dos prazos, até que a empresa apresente as informações descritas como 'não apresentado' no painel divulgado", informou a Anvisa em nota.

"Apesar da suspensão do prazo, a Anvisa continua a análise das demais informações apresentadas pela União Química", acrescentou o órgão regulador.

A Anvisa recebeu na sexta-feira o pedido de uso emergencial no Brasil da Sputnik V, vacina contra Covid-19 desenvolvida pelo Instituto Gamaleya de Moscou, que já está sendo aplicada em alguns países além da Rússia, como a Argentina.

O pedido foi feito pelo laboratório brasileiro União Química, que firmou pareceria com o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) para produzir a vacina no Brasil.

A União Química espera iniciar a produção da Sputnik V em sua fábrica em Brasília em abril. O Ministério da Saúde tem acordo para compra de 10 milhões de doses da Sputnik V, mas o imunizante só pode ser aplicado no Brasil após autorização da Anvisa.

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