Brasil

Anvisa pede explicação à Pfizer sobre 3ª dose de vacina contra covid-19

O FDA norte-americano autorizou a terceira dose em casos como transplantados e pacientes com dificuldades no sistema imunológico, como HIV positivos e com câncer

EUA recomendou terceira dos a transplantados e pessoas com câncer. (Dado Ruvic/Reuters)

EUA recomendou terceira dos a transplantados e pessoas com câncer. (Dado Ruvic/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 13 de agosto de 2021 às 15h59.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pediu informações à farmacêutica Pfizer sobre a aplicação da terceira dose da vacina do laboratório contra a covid-19, denominada Comirnaty.

A agência quer dados sobre os estudos conduzidos pela empresa para avaliar a aplicação dessa dose extra, bem como os resultados obtidos pelas pesquisas. Também foi solicitada uma reunião com representantes da farmacêutica sobre o tema.

A solicitação foi feita com o intuito de obter subsídios sobre o assunto envolvendo a análise feita pela autoridade sanitária dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês). O órgão estadunidense autorizou a terceira dose em determinados casos, como em pacientes que tiveram transplante e pacientes com dificuldades no sistema imunológico, como HIV positivos e com câncer.

Vacina da Pfizer e da BioNTech

(Dado Ruvic/Reuters)

A Pfizer obteve autorização para estudos sobre a segurança e eficácia da terceira dose em pacientes ainda em junho. Outras duas pesquisas já foram autorizadas pela Anvisa no país, ambas do laboratório AstraZeneca, que tem acordo com a Fundação Oswaldo Cruz para fabricação de imunizantes contra a covid-19.

Não perca as últimas novidades sobre a vacinação no Brasil. Assine a EXAME.

Acompanhe tudo sobre:AnvisaPfizervacina contra coronavírusVacinas

Mais de Brasil

Oito pontos para entender a decisão de Dino que suspendeu R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão

Ministro dos Transportes vistoria local em que ponte desabou na divisa entre Tocantins e Maranhão

Agência do Banco do Brasil é alvo de assalto com reféns na grande SP

Desde o início do ano, 16 pessoas foram baleadas ao entrarem por engano em favelas do RJ