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Anúncio de compra de tablets é desmentido em Brasília

A notícia de que o edital para compra de tablets para escolas públicas será publicado ainda este mês foi desmentida

Em breve aplicativo para escrever em Braile poderá ser utilizados em seu tablets pessoais (Reprodução/ YouTube/Stanford)

Em breve aplicativo para escrever em Braile poderá ser utilizados em seu tablets pessoais (Reprodução/ YouTube/Stanford)

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Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2011 às 20h56.

Brasília - O anúncio, hoje à tarde, de que o edital para compra de tablets para escolas públicas pelo Ministério da Educação seria divulgado já no final deste mês entusiasmou os secretários estaduais de educação, reunidos em Brasília, mas terminou em confusão e desmentido por parte do MEC.

A declaração foi dada aos secretários pelo diretor de tecnologia do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), José Guilherme Moreira Ribeiro. Mais tarde, no entanto, Ribeiro foi desautorizado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad.

O próprio ministro anunciou a intenção do MEC de fazer a compra em setembro deste ano. A vontade era fazer um pregão eletrônico e distribuir os tablets em 2012.

No entanto, de acordo com a assessoria do ministério, não há ainda estudos para se saber como será feita essa aquisição, se o MEC irá pagar por parte dos equipamentos ou apenas centralizar a compra para Estados e municípios interessados, que deverão pagar pelos equipamentos com seus próprios orçamentos. Também não há ainda estudos sobre um possível treinamento de professores.

No encontro com os secretários o diretor do FNDE disse que os estudos das necessidades técnicas estavam praticamente prontos e que estudos pedagógicos mostravam que os tablets serão úteis como uma ferramenta complementar.


Acrescentou que o pregão eletrônico seria feito ainda em novembro. De acordo com o MEC, o pregão só será feito quando o ministério decidir, entre outras coisas, se poderá comprar parte dos equipamentos.

A ideia de enviar tablets para as escolas públicas foi lançada por Haddad em setembro, alegando que o ministério pretende manter atual a tecnologia usada pelas escolas. Disse, ainda, que a compra seria provavelmente de "centenas de milhares" de aparelhos.

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