Abastecimento: de acordo com Décio Oddone, diretor geral da ANP, o abastecimento de combustíveis líquidos está quase normalizado no país. Já o abastecimento de gás ainda apresenta problemas (Philippe Huguen/AFP)
Estadão Conteúdo
Publicado em 1 de junho de 2018 às 15h04.
Última atualização em 1 de junho de 2018 às 15h07.
Brasília - O diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, disse no início da tarde desta sexta-feira, 1º de junho, que nos principais Estados do País, Rio de Janeiro e São Paulo, a redução imediata de R$ 0,46 nos preços dos diesel nas bombas já será possível.
Isso porque estes Estados já promoveram redução do ICMS para permitir queda de R$ 0,05 nos preços, totalizando o R$ 0,46 que já estava garantido.
Como havia informado na quinta-feira o Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), o desconto no diesel poderia não chegar a R$ 0,46 ao consumidor final, ficando em R$ 0,41. Tudo porque, nos cálculos dos distribuidores, o governo não colocou na conta os 10% de mistura de biodiesel no diesel, responsável por R$ 0,05 no preço. Assim, o biodiesel não teve os impostos reduzidos.
"Já identificamos lugares onde novos preços podem ser praticados imediatamente. Nos demais Estados, a redução (de R$ 0,46) vai depender do uso de estoques e dos impostos estaduais", disse ele, em referência ao problema sobre o biodiesel. Em tese, se os Estados não reduzirem o ICMS para compensar estes R$ 0,05, a redução máxima será de R$ 0,41 no litro do diesel. "Em até 15, dias, essa questão de redução deve estar resolvida", acrescentou.
Oddone afirmou ainda que o abastecimento de combustíveis líquidos está quase normalizado no País. Já o abastecimento de gás ainda apresenta problemas. "O gás de cozinha tem logística complexa. Esperamos que em alguns dias esteja normalizado", disse, acrescentando que o problema deve estar resolvido até o início da próxima semana.