Uma pessoa é resgatada da plataforma FPSO Cidade de São Mateus, afretada pela Petrobras, e colocada numa ambulância por paramédicos no aeroporto de Vitória (REUTERS/Rodrigo Gavini)
Da Redação
Publicado em 13 de fevereiro de 2015 às 12h56.
Rio - A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) exigiu da Petrobras, no início do mês, estudos para redução da ociosidade do navio-plataforma (FPSO) Cidade de São Mateus, incluindo a interligação de mais dois poços.
A decisão foi tomada em reunião de diretoria da ANP, dez dias antes da explosão no navio-plataforma no litoral do Espírito Santo, deixando, até agora, cinco mortos, quatro desaparecidos e 26 feridos.
A exigência de redução na capacidade ociosa do FPSO Cidade de São Mateus foi feita junto da aprovação do Plano de Desenvolvimento (PD) dos Campos de Camarupim e Camarupim Norte, na Bacia do Espírito Santo, onde está instalado o navio-plataforma. A Resolução de Diretoria 80/2015 aprova o plano, mas faz as exigências.
Os estudos para a redução da capacidade ociosa deveriam ser apresentados até 31 de janeiro de 2016, "incluindo os resultados dos estudos para perfuração e interligação de um novo poço produtor no reservatório URUC e a interligação de novo poço produtor na área descoberta, pelo poço 4-BRSA-1265-ESS (4-GLF-42-ESS), no Campo de Golfinho".
A resolução da ANP traz ainda duas exigências: apresentar resultados de uma reinterpretação de sísmica feita em 2011, até 30 de junho, e incluir volumes de óleo referente ao reservatório de óleo da zona Maastrichtiano/Campaniano nos futuros Boletins Anuais de Reservas.