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Angra 2 volta a operar depois de reabastecimento de combustível

Desde o dia 14 de novembro foram feitas inspeção e manutenção periódicas, além de diversas modificações no projeto

Angra 2: "Foi um desafio, mas deu tudo certo", disse superintendente (AFP / vanderlei almeida)

Angra 2: "Foi um desafio, mas deu tudo certo", disse superintendente (AFP / vanderlei almeida)

AB

Agência Brasil

Publicado em 19 de dezembro de 2016 às 17h20.

A Usina Angra 2 voltou a operar nesta segunda-feira (19), depois de ficar parada desde o dia 14 de novembro para reabastecimento de combustível.

Durante o período, também foram feitas inspeção e manutenção periódicas, além de diversas modificações no projeto.

A usina, situada em Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro, já está reconectada ao Sistema Interligado Nacional e, de acordo com a Eletronuclear, até às 15h, já tinha atingido 80% da potência.

De acordo com o superintendente de Angra 2, Anselmo Carvalho, a parada foi muito produtiva, tendo em vista o número significativo de atividades de grande porte realizadas.

"Foi um desafio, mas deu tudo certo. Conseguimos ampliar a interação entre as áreas envolvidas, inclusive com as equipes estrangeiras. Também aprimoramos a execução de nossos processos", disse.

Rotor é trocado

Carvalho explicou que o único percalço foi que a troca do rotor do gerador elétrico principal - a tarefa mais importante da parada - foi mais difícil do que se esperava.

"A montagem do eixo do rotor demorou além do previsto, o que provocou um pequeno atraso no retorno da usina à operação. Mas finalizamos o procedimento com sucesso.Isso é o que vale", afirmou.

Durante a parada, cerca de um terço do combustível nuclear foi recarregado. Foram realizadas também mais de 4 mil tarefas , além de 1,2 mil testes com a usina desligada.

Para o serviço, foram mobilizados 1,3 mil profissionais, sendo 200 estrangeiros, para trabalhar com os profissionais da Eletronuclear.

A Eletronuclear é responsável por operar e construir as usinas termonucleares do país. Conta com duas unidades em operação na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, em Angra dos Reis, com potência total de 1990MV. Hoje, a geração nuclear corresponde a 3% da eletricidade produzida no país e o equivalente a um terço do consumo do Estado do Rio de Janeiro.

*Com informações da Eletronuclear

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