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Aneel propõe reajuste médio de 6,03% nas tarifas da RGE Sul

A atualização da tarifa compõe o processo de revisão tarifária da distribuidora

Para os consumidores conectados à alta tensão, como indústrias, a proposta prevê uma redução média de 1,87% (Towfiqu Photography/Getty Images)

Para os consumidores conectados à alta tensão, como indústrias, a proposta prevê uma redução média de 1,87% (Towfiqu Photography/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 21 de março de 2023 às 13h51.

Última atualização em 21 de março de 2023 às 14h00.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs nesta terça-feira, 21, um reajuste médio de 6,03% nas tarifas da RGE Sul, controlada pela CPFL Energia. A atualização da tarifa compõe o processo de revisão tarifária da distribuidora.

Para os consumidores conectados à alta tensão, como indústrias, a proposta prevê uma redução média de 1,87%. Já para os consumidores conectados em baixa tensão, grupo que inclui as residências, o aumento médio deve ser de 10,14%.

Os cálculos da agência consideram mecanismos para atenuar os reajustes aos consumidores. Entre eles, a devolução de recursos de créditos tributários de PIS/Cofins cobrados de forma indevida como previsto em lei. O ressarcimento teve um efeito de -5,51%.

Além do reajuste das tarifas, outros parâmetros para operação são revistos durante o processo de revisão tarifária, que acontece a cada quatro ou cinco anos.

Entre os itens revisados, está o Fator X. O índice, que será utilizado nos reajustes anuais até a próxima revisão tarifária, tem como objetivo compartilhar com o consumidor os ganhos de produtividade da concessionária por conta do crescimento de unidades consumidoras e aumento do consumo no mercado existente.

A proposta prevê que o componente T, que estabelece uma trajetória de custos operacionais regulatórios a ser aplicado nos próximos reajustes, será de 1,344%. Já o componente Pd, que estima os ganhos potenciais de produtividade de uma distribuição em relação a média do setor, seria de 0,18%.

A proposta ainda pode ser alterada após a consulta pública. O órgão receberá contribuições entre 22 de março a 12 de maio e também deverá realizar uma audiência presencial, com data e local a serem definidos. Os novos valores devem valer a partir de 19 de junho.

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