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Andrea Neves, irmã de Aécio Neves, deixa a prisão

Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu nesta terça-feira, 20, colocar Andrea Neves em prisão domiciliar

Andrea Neves foi presa na Operação Patmos, desdobramento da Lava Jato, em 18 de maio (Reuters/Reuters)

Andrea Neves foi presa na Operação Patmos, desdobramento da Lava Jato, em 18 de maio (Reuters/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de junho de 2017 às 08h41.

A irmã do senador Aécio Neves deixou a prisão nesta quinta-feira 22, após mais de um mês custodiada em Belo Horizonte. Andrea Neves foi capturada na Operação Patmos, desdobramento da Lava Jato, em 18 de maio.

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu nesta terça-feira, 20, colocar Andrea Neves em prisão domiciliar. Os irmãos são acusados de pedir supostas propinas de R$ 2 milhões à JBS.

Andrea Neves, teria feito o primeiro contato com o empresário Joesley Batista. O tucano indicou seu primo Frederico para receber o dinheiro. Mendherson Souza, assessor de Zezé Perrella (PMDB-MG), teria sido o destinatário das supostas propinas.

O dinheiro foi entregue pelo diretor de Relações Institucionais da JBS, Ricardo Saud, um dos sete delatores da JBS. Ao todo, foram quatro entregas de R$ 500 mil cada uma.

Defesa

Em nota, a defesa do senador afastado afirma que o dinheiro foi um empréstimo oferecido por Joesley Batista com o objetivo de forjar um crime que lhe permitisse obter o benefício da impunidade penal.

O empréstimo não envolveu dinheiro público e nenhuma contrapartida por parte do senador, não se podendo, portanto, falar em propina ou corrupção.

"O senador tem convicção de que as investigações feitas com seriedade e isenção demonstrarão os fatos verdadeiramente ocorridos", diz a nota.

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