Repórter
Publicado em 11 de outubro de 2024 às 12h53.
Última atualização em 11 de outubro de 2024 às 16h56.
A lista com os nomes dos 2.027 sites de apostas esportivas que sairão do ar foi divulgada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nesta sexta-feira, 11. Essas empresas deixarão de operar no Brasil, pois não receberam autorização do Ministério da Fazenda para continuarem funcionando no país até o fim de 2024.
A agência de telecomunicações está desde ontem enviando as notificações para as prestadoras de serviço e os sites irregulares deverão sair do ar nos próximos dias. A Esportes da Sorte, patrocinadora do Corinthians, aparece nesta lista.
Procon-SP notifica bets para devolução de dinheiro após bloqueioOs apostadores que possuiam algum dinheiro nas contas dessas empresas que serão suspensas, tiveram até esta última quinta-feira, 10, para retirar os valores esquecidos antes de terem as respectivas quantias bloqueadas. Essa faz parte das determinações divulgadas no último 1º de outubro, quando o governo divulgou a lista de empresas autorizadas a seguir operando no país.
Veja a lista das empresas bloquadas aquiAs empresas listadas pediram autorização para o governo até o último 17 de setembro. Após esse prazo, os documentos enviados por elas para a Secretaria de Prêmios e Apostas da Fazenda foram analisados para que pudesse haver essa liberação ao menos até o fim de 2024.
As empresas que não obtiveram permissão para seguir operando no Brasil serão proibidas de funcionar e os apostadores que tem dinheiro a receber dessas empresas, devem retirar o montante até o próximo 10 de outubro.
Nesta nova versão, o ministério incluiu na lista estadual empresas autorizadas a funcionar apenas no Rio de Janeiro.
A empresa patrocinadora do Corinthians e de outros três times da série A é investigada por crimes de lavagem de dinheiro e jogo ilegal na Operação Integration, da Polícia Civil de Pernambuco. A bet fechou o patrocínio máster do Corinthians em julho deste ano e pagará R$ 309 milhões por três anos ao clube paulista.
Quando a operação foi deflagrada em 4 de setembro, o advogado, Ademar Rigueira, que representa o CEO da empresa, Darwin Filho, disse em comunicado que o site de apostas está em conformidade com a legislação brasileira e informações já foram fornecidas no âmbito do inquérito. A polícia apreendeu joias e dinheiro na casa de Darwin Filho.
Mesmo com esse imbróglio judicial, a empresa pode pedir autorização para a Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda e fez o requerimento para conseguir a autorização nacional dentro do prazo determinado pelo governo, mas não conseguiu a liberação. Para nao deixar de operar no Brasil, pediu autorização no estado do Rio de Janeiro por meio da Loterj, e em seguida conseguiu autorização para funcionar do estado fluminense.