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Anac nega que aeronauta trabalhe mais que permitido

Sindicato do setor diz que limite de trabalho por ano está próximo e pode ser atingido ainda em 2010

A Anac confirmou que colocou 150 pessoas extras para ajudar durante o fim de ano (Mário Rofrigues/VEJA São Paulo)

A Anac confirmou que colocou 150 pessoas extras para ajudar durante o fim de ano (Mário Rofrigues/VEJA São Paulo)

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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2010 às 15h25.

A presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Paiva Vieira, negou hoje que as companhias aéreas estejam colocando seus funcionários para trabalhar por períodos acima do limite permitido por lei. Solange afirmou que todas as companhias aéreas têm condições de realizar os voos programados até o final do ano, considerando o quadro de horas de seus funcionários.

O limite de horas de voo, estipulado por lei, é um dos principais problemas apontados pelos sindicatos dos trabalhadores do setor. Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), Gelson Fochesato, pilotos, copilotos e comissários de bordo já estariam muito próximos desse limite e ele seria ultrapassado antes do final do ano. "Esse limite é de 85 horas por mês, não podendo ultrapassar 850 horas acumuladas no ano", afirmou, por telefone, à Agencia Estado.

Solange disse também que a Anac colocou 150 profissionais extras hoje nos aeroportos para monitorar e fiscalizar o serviço prestado pelas companhias aéreas aos passageiros. "Se tivesse greve, estávamos preparados para colocar 300 pessoas da Anac nos 12 maiores aeroportos do País, que juntos recebem cerca de 85% dos passageiros." A estimativa da presidente da Anac é de que aproximadamente 500 mil pessoas passem hoje pelos aeroportos do Brasil.

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