Brasil

Demanda por voos domésticos cresce 4,2% e oferta cai 1,7%

Taxa de aproveitamento das aeronaves em voos domésticos operados por empresas brasileiras foi recorde para o mês


	Avião da companhia aérea GOL durante pouso no aeroporto de Congonhas
 (Nacho Doce/Reuters)

Avião da companhia aérea GOL durante pouso no aeroporto de Congonhas (Nacho Doce/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2014 às 20h52.

Brasília - A demanda por transporte aéreo doméstico de passageiros cresceu 4,2% em maio de 2014, quando feita comparação com o mesmo período do ano passado, informou nesta sexta-feira, 27, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O índice é o maior para o mês nos últimos dez anos. O cálculo considera o critério de "passageiros-quilômetros pagos transportados" (RPK).

Já a oferta apresentou recuo de 1,7%, conforme o critério de "assentos-quilômetros oferecidos" (ASK), em relação a maio de 2013. Com o resultado do mês passado, a demanda doméstica acumulou alta de 7,8% no ano e a oferta acumulou aumento de 0,5%, no mesmo período.

A taxa de aproveitamento das aeronaves em voos domésticos operados por empresas brasileiras (RPK/ASK) foi recorde para o mês de maio nos últimos dez anos, em 78,5%.

O indicador registrou melhora de 6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Internacional

A demanda do transporte aéreo internacional de passageiros das empresas aéreas brasileiras, em RPK, registrou crescimento de 2,3%, recorde para o mês nos últimos dez anos. Apesar disso, a taxa de crescimento apresentou desaceleração em comparação ao mês anterior.

Em abril, o crescimento da taxa foi de 5,7%, frente 2,3% registrados em maio. A oferta internacional (em ASK) manteve o comportamento de queda dos seis meses anteriores, com diminuição de 4,5% em maio de 2014.

A taxa de aproveitamento das aeronaves em voos internacionais de passageiros operados por empresas brasileiras (RPK/ASK) alcançou 83,0% em maio de 2014, contra 77,5%, no mesmo mês de 2013, representando uma variação positiva de 7,1%.

Este foi o oitavo mês consecutivo de aumento no indicador, que atingiu o seu maior nível para o mês de maio nos últimos dez anos, aponta a agência.

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