Brasil

Anac anuncia novas regras para passageiros especiais

Novas regras sobre o acesso ao transporte aéreo deverão entrar em vigor no começo de janeiro de 2014


	Passageiros desembarcam de avião: agora é responsabilidade do operador aeroportuário o fornecimento de mecanismos adequados para o embarque ou desembarque do passageiro especial
 (Joe Raedle/Getty Images)

Passageiros desembarcam de avião: agora é responsabilidade do operador aeroportuário o fornecimento de mecanismos adequados para o embarque ou desembarque do passageiro especial (Joe Raedle/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2013 às 22h36.

Brasília - As novas regras sobre o acesso ao transporte aéreo de Passageiros com Necessidade de Assistência Especial (PNAE), aprovadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), foram publicadas na edição desta terça-feira, 16, do Diário Oficial da União. A Anac informou que a Resolução nº 280 vai entrar em vigor no começo de janeiro de 2014, 180 dias após o prazo de publicação.

Uma das principais mudanças em relação ao regulamento atual (Resolução nº 09/2007) é transferir das companhias aéreas para o operador aeroportuário a responsabilidade pelo fornecimento de mecanismos adequados para o embarque ou desembarque da passageiro com necessidade de assistência especial.

Ou seja, o aeroporto será o responsável por prover o equipamento necessário como, por exemplo, o elevador para subida ou descida de macas ou cadeiras de rodas. A realização do embarque e do desembarque, entretanto, continua sendo tarefa de responsabilidade das companhias aéreas, que podem utilizar os equipamentos disponíveis no aeroporto ou equipamentos próprios.

A nova norma abrange pessoas com deficiência, pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, gestantes, lactantes, pessoas acompanhadas por criança de colo, com mobilidade reduzida ou qualquer pessoa que, por alguma condição específica, tenha limitação na sua autonomia como passageiro. A norma deixa clara, ainda, a responsabilidade pela assistência ao passageiro em conexões, evitando que o usuário fique desassistido nessas etapas da viagem. As multas por descumprimento da norma variam entre R$ 10 mil, R$ 17,5 mil ou R$ 25 mil por infração, destaca a Anac.

Acompanhe tudo sobre:AnacAviaçãoAviõesSetor de transporteTransportestransportes-no-brasil

Mais de Brasil

PF convoca Mauro Cid a prestar novo depoimento na terça-feira

Justiça argentina ordena prisão de 61 brasileiros investigados por atos de 8 de janeiro

Ajuste fiscal não será 'serra elétrica' em gastos, diz Padilha

G20: Argentina quer impedir menção à proposta de taxação aos super-ricos em declaração final