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Amorim mantém sigilo sobre processo de compra de caças

Amorim e Le Drian classificaram a compra dos caças como sendo “um tabu”. “É [um tema] que é tabu”, disse Amorim. Em seguida, Le Drian concordou: “[Sim] é um tabu”


	Caça Rafale: na conversa, ambos prometeram aprofundar os projetos de parceria estratégica na área de defesa
 (Dibyangshu Sarkar/AFP)

Caça Rafale: na conversa, ambos prometeram aprofundar os projetos de parceria estratégica na área de defesa (Dibyangshu Sarkar/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2012 às 15h35.

Brasília – O ministro da Defesa, Celso Amorim, evitou hoje (5) comenta o processo de negociação para a compra pelo Brasil de 36 caças, no valor de US$ 5 bilhões. Amorim reuniu-se hoje com o ministro da Defesa da França, Jean-Yves Le Drian. Os franceses estão na concorrência com os caças Rafale, da companhia Dassault. Eles disputam a venda com mais duas empresas estrangeiras - o F/A-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing, e o Gripen NG, da sueca Saab. A definição é esperada para 2013.

Amorim e Le Drian classificaram a compra dos caças como sendo “um tabu”. “É [um tema] que é tabu”, disse Amorim. Em seguida, Le Drian concordou: “[Sim] é um tabu”.

Em meio à insistência dos jornalistas sobre o assunto, Amorim brincou: “É uma pergunta de vários milhões de euros ou de dólares, não sei exatamente [qual é a moeda], mas de qualquer maneira é [um assunto] de vários milhões de reais.”

Le Drian reuniu-se hoje com Amorim, depois de passar pelo México. Na conversa, ambos prometeram aprofundar os projetos de parceria estratégica na área de defesa. Há propostas sobre compra e venda de submarinos e helicópteros militares, além de medidas técnicas. Existe um projeto conjunto para a construção do primeiro submarino nuclear brasileiro.

“Tenho satisfação em receber o ministro da França, com a qual o Brasil tem cooperação em vários domínios, muito importantes na área da defesa. A França ajudou a fazer o Exército moderno no Brasil, a cooperação entre os dois países teve um impulso nos últimos anos”, disse Amorim.

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