Para o ministro, o fato de o novo papa ter nascido em um país vizinho vai aumentar o número de visitantes para o evento, mas isso não vai mudar significativamente o plano de segurança (Ernesto Benavides/AFP/AFP)
Da Redação
Publicado em 13 de março de 2013 às 21h53.
Rio de Janeiro - O ministro da Defesa, Celso Amorim, reuniu-se nesta quarta-feira com representantes do Comando Militar do Leste e da 1ª Divisão de Exército na Escola Superior de Guerra, na Urca, zona sul do Rio, para discutir a atuação das Forças Armadas durante a Jornada Mundial da Juventude, em julho, quando o papa virá ao Brasil.
"Cerca de 8.500 pessoas ligadas às Forças Armadas estarão trabalhando no evento, e vão se somar às 4.000 ou 5.000 dos demais órgãos, como Polícia Federal, polícias do Estado e bombeiros", afirmou Amorim.
Para o ministro, o fato de o novo papa ter nascido em um país vizinho vai aumentar o número de visitantes para o evento (hoje estimado em 2,5 milhões de pessoas, segundo Amorim), mas isso não vai mudar significativamente o plano de segurança.
"É previsível que o número de visitantes aumente, incluindo não só argentinos, mas outros sul-americanos que talvez não viessem se o papa tivesse outra nacionalidade. Mas nosso planejamento já cobre tudo que seria necessário", afirmou.
O cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio foi eleito o 266º papa da história da Igreja Católica no conclave encerrado nesta quarta-feira no Vaticano.
A principal responsabilidade das Forças Armadas será durante os eventos em Guaratiba, na zona oeste (antes o papa estará em Copacabana, na zona sul). "Ali as Forças Armadas não apenas estarão presentes como vão coordenar as demais forças de segurança. Será uma responsabilidade primária, como na Rio+20", afirmou Amorim.
Ele estima que a vigília e a missa promovidas em Guaratiba vão reunir 1,5 milhão de fiéis.