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Amigos de Temer viram réus por organização criminosa

Agora todos viraram réus e vão responder a uma ação penal no caso que ficou popularmente conhecido como "quadrilhão do PMDB"

Michel Temer: dois amigos do presidente chegaram a ser presos na semana retrasada durante a operação Skala (Ueslei Marcelino/Reuters)

Michel Temer: dois amigos do presidente chegaram a ser presos na semana retrasada durante a operação Skala (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Reuters

Publicado em 9 de abril de 2018 às 20h04.

Última atualização em 9 de abril de 2018 às 21h35.

Brasília - A Justiça Federal de Brasília aceitou denúncia por organização criminosa contra integrantes do MDB e os amigos pessoais do presidente Michel Temer, o coronel João Baptista de Lima Filho e o advogado José Yunes, informou na noite desta segunda-feira a assessoria de imprensa do órgão.

Agora todos viraram réus e vão responder a uma ação penal no caso que ficou popularmente conhecido como "quadrilhão do PMDB". Não há detalhes da decisão, caso de quantos viraram réus, uma vez que ela não foi disponibilizada.

O caso é desdobramento na primeira instância da denúncia oferecida ano passado pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra Temer e aliados.

Essa acusação criminal foi barrada pela Câmara, mas o Ministério Público Federal pediu o desdobramento do caso em relação a pessoas que não detinham foro privilegiado.

Em março, procuradores da República da força-tarefa da operação Greenfield confirmaram a denúncia feita por Janot e ainda acrescentaram novos acusados e fatos a partir de documentos coletados pela operação Patmos, deflagrada em maio do ano passado e que teve como principal alvo Temer.

Os dois amigos de Temer chegaram a ser presos na semana retrasada durante a operação Skala, um desdobramento do inquérito que apura supostas irregularidades em mudanças de regras portuárias.

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