Mané Garrincha: a polícia prendeu 11 vendendo ingressos originais e falsos (Marcello Casal Jr./ABr)
Da Redação
Publicado em 23 de junho de 2014 às 23h15.
Brasília - Três pessoas foram presas hoje (23), no Distrito Federal (DF), por estarem vendendo ilegalmente produtos licenciados para a Copa do Mundo.
Os três homens tinham entre 20 e 40 anos de idade e foram detidos por agentes da Secretaria da Ordem Pública e Social (Seops), poucas horas antes do jogo entre Brasil e Camarões, no Estádio Nacional de Brasília, o Mané Garrincha.
Entre os produtos apreendidos, há camisetas da seleção brasileira, bonés com emblemas do Mundial e caxirolas. O crime de violação de marcas é passível de punição de um a três meses de prisão ou multa, que pode ser revertida em prestação de serviços comunitários.
Os três detidos foram encaminhados para a 5ª Delegacia de Polícia. Dois deles prestaram depoimentos e foram liberados após assinarem termo circunstanciado pelo crime de violação de marcas.
O terceiro homem, no entanto, permanece preso porque tinha contra si um mandado de prisão em aberto devido ao não pagamento de pensão alimentícia.
Durante todo o Mundial, que termina em 13 de julho, cerca de 400 servidores da Seops, da Agência de Fiscalização (Agefis) e da Polícia Militar estão mobilizados para impedir as publicidades irregulares, a atuação de guardadores e lavadores de carros desautorizados, o comércio de rua e os produtos falsificados.
O plano operacional abrange a chamada área de restrição comercial, que inclui as imediações do estádio, o Eixo Monumental, a Rodoviária, os setores hoteleiros e o Parque da Cidade, perímetro onde apenas a Fifa e estabelecimentos autorizados podem vender produtos licenciados pela Federação Internacional de Futebol (Fifa).
Também nesta segunda-feira, a Polícia Civil do Distrito Federal prendeu 11 pessoas vendendo ingressos originais e falsos próximo ao Estádio Nacional de Brasília, o Mané Garrincha. Entre os detidos, há dois holandeses, um polonês, um inglês e sete brasileiros – sendo seis de São Paulo e um do Distrito Federal.