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Ambientalistas alertam sobre poluição da Baía de Guanabara

Ambientalistas farão "apitaço" amanhã nas praias de Botafogo e Icaraí


	O objetivo do apitaço é chamar atenção das autoridades e da população sobre a poluição da Baía de Guanabara, diz biólogo
 (Arquivo Agência Brasil)

O objetivo do apitaço é chamar atenção das autoridades e da população sobre a poluição da Baía de Guanabara, diz biólogo (Arquivo Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2015 às 17h18.

Rio de Janeiro - Ambientalistas vão promover amanhã (6), a partir das 11h, um “apitaço” nas praias de Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro, e de Icaraí, em Niterói, região metropolitana do estado.

O objetivo é chamar a atenção das autoridades e da população sobre a poluição da Baía de Guanabara, que será utilizada como local das provas de vela nos Jogos Olímpicos de 2016.

A manifestação foi organizada pelo biólogo Mario Moscatelli e pela Aliança Rebelde, grupo que busca soluções para a degradação da região costeira do Rio de Janeiro.

De acordo com Moscatelli, os envolvidos no ato exigem a celebração de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) entre o governo do estado do Rio, por meio da Secretaria de Estado de Ambiente (SEA), e o Ministério Público Federal (MPF).

Para o biólgo, o TAC teria em vista a gestão profissional e responsável dos recursos destinados à recuperação da Baía de Guanabara.

O “apitaço” será acompanhado por representantes da Ordem dos Advogados do Brasil, que vão encaminhar documento técnico e fotográfico à SEA e ao MPF relatando as condições da Baía.

Moscatelli aponta a “má gestão e a falta de fiscalização” como os principais fatores que impediram a recuperação da Baía.

“Foram investidos R$ 10 bilhões na recuperação da baía e, depois de 20 anos, tempo em que  acompanho, a situação ainda é crítica. Esperava-se que com os jogos olímpicos uma mudança fosse materializada, mas as autoridades prometeram muito e não entregaram praticamente nada de melhoria. Não falta dinheiro, muito menos tempo. Falta gestão, fiscalização e vontade política”, criticou o biólogo.

A Agência Brasil procurou a Secretaria de Estado do Ambiente para que comentasse sobre as queixas envolvendo a poluição da Baía e para saber se ela estará própria para as competições de vela nas Olimpíadas do ano que vem, mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno.

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