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Alterações da Previdência não mudarão espinha dorsal, diz Temer

O presidente reforçou ainda que a reforma do sistema previdenciário do país contém as medidas "ideais" para recolocar o país "nos trilhos"

Temer: "o que não podemos é quebrar a espinha dorsal da (reforma da) Previdência", disse o presidente (Adriano Machado/Reuters)

Temer: "o que não podemos é quebrar a espinha dorsal da (reforma da) Previdência", disse o presidente (Adriano Machado/Reuters)

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Reuters

Publicado em 17 de março de 2017 às 14h52.

O presidente Michel Temer voltou a admitir nesta sexta-feira que a proposta de reforma da Previdência apresentada pelo governo pode ser alvo de mudanças no Congresso Nacional, mas defendeu que eventuais alterações não atinjam sua espinha dorsal.

Temer defendeu ainda que o texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reformula o sistema previdenciário do país contém as medidas "ideais" para recolocar o país "nos trilhos".

"Haverá propostas de modificação num ou noutro ponto, é muito provável. Porque agora o senhor absoluto dessa matéria é o Congresso Nacional. E haverá naturalmente lá manifestações, argumentações, etc", disse o presidente em reunião do Comitê de Líderes da Mobilização Empresarial pela Inovação.

"Claro que nós achamos que a proposta ideal, a proposta necessária, a proposta fundamental para colocar o país nos trilhos de uma vez é aquela que o Executivo mandou", disse, reforçando o discurso oficial em defesa do texto enviado ao Congresso, negando, no entanto, que o Planalto esteja avesso a conversações.

"O que não podemos é quebrar a espinha dorsal da (reforma da) Previdência."

A proposta, principal medida do governo no Congresso, tem encontrado resistência mesmo entre aliados, que sugerem mudanças em temas polêmicos como o estabelecimento da idade mínima de 65 anos para a aposentadoria de homens e mulheres e a equiparação dessa idade entre trabalhadores rurais e urbanos.

A PEC tramita atualmente em comissão especial da Câmara dos Deputados, onde deve ser votada no final deste mês ou início de abril. Depois, segue para dois turnos de votação no plenário da Câmara e ainda precisará passar por roteiro semelhante no Senado.

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