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Aliados defendem Alckmin para a disputa presidencial em 2018

Os apoios foram divulgados após a especulação de que o PSDB considera a possibilidade de João Doria concorrer nas eleições

Alckmin: o nome do tucano deve ser o favorito do PSDB (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Alckmin: o nome do tucano deve ser o favorito do PSDB (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de março de 2017 às 13h25.

Última atualização em 6 de março de 2017 às 14h58.

São Paulo - Aliados do governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) defenderam o nome do tucano como candidato favorito do PSDB à disputa presidencial em 2018 contra a possibilidade de o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), participar do pleito.

"Eu não acredito que João Doria seja candidato, pré-candidato ou pretenda se candidatar a presidente da República. (...). Acho que é um bom nome para ficar no município ou eventualmente o partido tê-lo para se candidatar à sucessão do governador Alckmin", disse o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, Fernando Capez (PSDB), ao Broadcast, serviço de notícia em tempo real do Grupo Estado.

Para Capez, Doria, eventualmente, poderia ser o nome tucano à sucessão do governador Geraldo Alckmin (PSDB), considerado pelo parlamentar o "nome natural" do partido na disputa presidencial do próximo ano.

"O partido tem de seguir discutindo quem são os candidatos, mas me parece que Geraldo Alckmin é o candidato natural do partido", emendou Capez antes da abertura do Congresso de Municípios da Mogiana, em Ribeirão Preto (SP).

Além de Capez, o prefeito de Ribeirão Preto e ex-deputado federal, Duarte Nogueira (PSDB), defendeu o nome de Alckmin à sucessão de Michel Temer (PMDB).

"(Doria) tem deixado claro que pretende cumprir os quatro anos de governo e já deixou isso claro publicamente, inclusive para o próprio governador. O governador Alckmin é alguém que tem nesse momento uma enorme possibilidade de vir a ser o candidato do PSDB, se preparou para isso, tem condições políticas e administrativas e no seu devido tempo as coisas vão se decantar", afirmou.

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