Brasil

Alerta na Olimpíada; Haddad em baixa…

Alerta na Olimpíada O atentando que aconteceu em Nice, na França, nesta quinta-feira levou o governo brasileiro a revisar os procedimentos de segurança e inteligência para os Jogos Olímpicos do Rio. Segundo o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, a preocupação com o evento “subiu de patamar”. No planejamento, estão previstos “mais postos […]

SEGURANÇA: militares deixam Brasília rumo ao Rio para trabalhar na segurança dos Jogos Olímpicos / Ueslei Marcelino/ Reuters (Ueslei Marcelino/Reuters)

SEGURANÇA: militares deixam Brasília rumo ao Rio para trabalhar na segurança dos Jogos Olímpicos / Ueslei Marcelino/ Reuters (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2016 às 18h56.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h45.

Alerta na Olimpíada

O atentando que aconteceu em Nice, na França, nesta quinta-feira levou o governo brasileiro a revisar os procedimentos de segurança e inteligência para os Jogos Olímpicos do Rio. Segundo o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, a preocupação com o evento “subiu de patamar”. No planejamento, estão previstos “mais postos de controle, mais barreiras e algumas restrições de trânsito”. Para ele, é importante que a população entenda que “vamos trocar um pouquinho de conforto por muita segurança”. De acordo com Etchegoyen, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) está em contato com representantes franceses para obter informações e detalhes que ajudem no planejamento.

Desidratando o Centrão

Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, o presidente interino Michel Temer disse que quer “desidratar o Centrão”. Segundo ele, é preciso unificar o bloco com a antiga oposição, encabeçada por PSDB e DEM. O presidente confia que o recesso branco ajudará para fazer costuras políticas e “cicatrizar” feridas que tenham ocorrido nas eleições da Câmara. Agora, ele passará a nomear os nomes que vão compor o segundo escalão do governo, como a direção de Furnas.

Panos quentes

Derrotado nas eleições para a presidência da Câmara, o deputado Rogério Rosso, do PSD, disse nesta sexta-feira que trabalhará para unir a base aliada do presidente interino, Michel Temer, na Casa. Segundo Rosso, não houve divisão entre o Centrão, bloco que concentra 13 partidos e 230 deputados, e a antiga oposição, encabeçada por PSDB e DEM. Rosso também classificou sua relação com o ex-presidente Eduardo Cunha como “institucional”.

Haddad em baixa

O instituto de pesquisa Datafolha divulgou um levantamento sobre as eleições em São Paulo nesta sexta-feira. Em todos os cenários apurados, o atual prefeito, Fernando Haddad, do PT, perderia no segundo turno caso o pleito acontecesse hoje. De acordo com os dados, Haddad teria apenas 19% dos votos se disputasse contra Russomanno, do PRB, que teria 58% dos votos. Se a disputa fosse com João Dória, do PSDB, o tucano teria 34% e o petista 30% – o que se enquadra como empate técnico. Contra Marta Suplicy, Haddad teria 24% e a ex-petista contaria com 42% dos votos. Até contra Luiz Erundida, do Psol, Haddad perderia. Ela conquistaria 42% do eleitorado enquanto ele ficaria com 25%. Nos cenários de primeiro turno simulados, Haddad não chegaria à segunda fase da eleição em nenhum dos casos.

Reforço na Lava-Jato

A força-tarefa da Polícia Federal na Lava-Jato foi reforçada. A partir do próximo dia 25, dez novos agentes passarão a fazer parte da equipe, que contará com 57 policiais. O regime é de dedicação exclusiva. O aumento de efetivo acontece após um pedido da força-tarefa à direção da PF. Recentemente, havia reclamações sobre um desmanche da equipe após o desligamento de três delegados – dois deles no caso desde seu início.

Odebrecht de cartilha nova

A empreiteira Odebrecht lançou nesta sexta-feira um material anticorrupção para os seus 120.000 funcionários. No documento, a empresa se compromete a combater todas as formas ilegais de fazer negócios. A construtora se antecipou às exigências da força-tarefa da Lava-Jato para que ela adote um novo código de conduta anticorrupção. Para a empresa, a partir de agora, “as condições culturais e usuais do mercado” não devem ser usadas para justificar pagamento de suborno.

A opinião amiga

O juiz Sergio Moro afirmou nesta sexta-feira, em evento em Nova York, nos Estados Unidos, que o apoio da opinião pública à Lava-Jato é importante para barrar tentativas de obstruir os trabalhos dos investigadores. Para Moro, um dos benefícios da operação foi tornar o trabalho da Justiça mais conhecido da população. “Dizem que hoje em dia no Brasil todo mundo sabe os nomes dos juízes do Supremos, mas não dos jogadores da seleção”, brincou o juiz. Ele criticou novamente a lentidão do sistema judiciário brasileiro como um dos principais pontos para a impunidade de corruptos.

Acompanhe tudo sobre:Às SeteExame Hoje

Mais de Brasil

Justiça nega pedido da prefeitura de SP para multar 99 no caso de mototáxi

Carta aberta de servidores do IBGE acusa gestão Pochmann de viés autoritário, político e midiático

Ministra interina diz que Brasil vai analisar decisões de Trump: 'Ele pode falar o que quiser'

Bastidores: pauta ambiental, esvaziamento da COP30 e tarifaço de Trump preocupam Planalto