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Alerj deve analisar só amanhã ordem de prisão de Picciani

As prisões dos deputados estaduais Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi serão analisadas inicialmente pela Comissão de Constituição e Justiça

Picciani: o presidente da Alerj já se entregou à Polícia Federal (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Picciani: o presidente da Alerj já se entregou à Polícia Federal (Fernando Frazão/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de novembro de 2017 às 18h08.

Rio - A Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) deve analisar apenas a partir de sexta-feira, 17, a ordem de prisão dos deputados estaduais Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB, autorizada nesta quinta-feira, 16, pela Justiça Federal. Até as 17h15 as ordens de prisão não haviam sido comunicadas pela Justiça à Alerj.

Com a ausência de Picciani, que se entregou à Polícia Federal, a sessão extraordinária para manter ou derrubar as ordens de prisão dos deputados será presidida por André Ceciliano (PT), segundo vice-presidente.

O primeiro vice-presidente é Wagner Montes (PRB), que continua comparecendo às sessões mas declinou da função de vice por problemas médicos.

Ceciliano está em São Paulo e deve chegar ao Rio às 18h desta quinta-feira. Segundo a assessoria da Alerj, ele irá à Casa em seguida.

As prisões serão analisadas inicialmente pela Comissão de Constituição e Justiça, que deve emitir um parecer a ser lido em plenário, já durante a sessão extraordinária.

O presidente da CCJ é Edson Albertassi, que também foi alvo da ordem de prisão. O primeiro vice-presidente é Chiquinho da Mangueira (Podemos).

A comissão tem sete titulares. Para ser aberta, a sessão precisa da presença de 36 deputados, mesmo número necessário para aprovar qualquer decisão sobre as ordens judiciais.

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