Brasil

Aldo promete ações para garantir segurança na Copa

O ministro do Esporte afirmou que entre as ações preventivas, estão a colaboração com polícias internacionais e a ajuda do Exército


	Aldo Rebelo: "não queremos aqueles argentinos briguentos aqui", disse
 (Valter Campanato/ABr)

Aldo Rebelo: "não queremos aqueles argentinos briguentos aqui", disse (Valter Campanato/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2014 às 13h15.

São Paulo - A um mês do início da Copa do Mundo, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, prometeu operações especiais para assegurar a segurança de torcedores brasileiros e estrangeiros que irão aos estádios para acompanhar as 64 partidas do Mundial.

Em entrevista à TV Estadão, ele afirmou que entre as ações preventivas, estão a colaboração com polícias internacionais e a ajuda do Exército.

"Não queremos torcedores violentos na Copa do Brasil e nem os países de onde esses torcedores atuam querem a presença deles na Copa", disse. "Temos o trabalho de cooperação com polícias internacionais", afirmou.

Para o Mundial, há a expectativa da vinda de torcedores argentinos violentos, conhecidos como "barra bravas", que são famosos por terem se envolvido em brigas. "Não queremos aqueles argentinos briguentos aqui", disse.

O ministro afirmou que os gastos com o Mundial não são tão grandes e as reclamações sobre os valores investidos são injustos.

"O orçamento do Ministério do Esporte incluindo o que vai para a Copa, é menos de 1% do orçamento da Saúde ou da Educação. Nem se compara ao montante que os cidadãos pagam de juro. É um orçamento que não é tão significativo", comentou.

Aldo reconhece que os estádios em São Paulo, Cuiabá e Curitiba ainda necessitam de reparos finais e descartou ser desperdício realizar a Copa em 12 cidades brasileiras.

"Poderíamos fazer a Copa do Mundo só em São Paulo e reformar os estádios do interior. Mas não era correto fazer isso e excluir dois terços do território brasileiro e cidades tão importantes para a nossa história e cultura", afirmou.

O ministro explicou ainda que realizar a Copa no Brasil é um desafio muito maior do que nas sedes anteriores, como Alemanha e África do Sul, pelo tamanho do território. "A logística e a distância são diferentes. A Alemanha é menor do que a Bahia".

Aldo também admitiu atraso nas operações dos aeroportos brasileiros. "Com Copa ou sem Copa precisamos dessas obras (nos aeroportos) mesmo que elas não fiquem prontas a tempo da competição", afirmou.

Acompanhe tudo sobre:Aldo RebeloCopa do MundoEsportesFutebolPolítica no BrasilPolíticos brasileirosseguranca-digital

Mais de Brasil

Após 99, Uber volta a oferecer serviço de mototáxi em SP

Após prever reforma ministerial até dia 21, Rui Costa diz que Lula ainda começará conversas

Fuvest antecipa divulgação da lista de aprovados na 1ª chamada do vestibular para esta quarta

Governo Lula se preocupa com o tom usado por Trump, mas adota cautela e aguarda ações práticas