Aldo Rebelo: "acho que não tenha tanta gente interessada em que a Copa seja tumultuada por manifestações violentas", disse o ministro (Elza Fiúza/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 13 de maio de 2014 às 14h12.
Brasília - A 30 dias do início da Copa do Mundo, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse hoje (13) que prevalecerá o ambiente de festa e de confraternização durante o torneio e que manifestações violentas serão casos isolados.
Ele participou do programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em parceria com a EBC Serviços.
“Manifestações, se houver, serão atos isolados. Acho que o país está preparado porque a legislação brasileira protege as manifestações pacíficas e coíbe as manifestações violentas. Acho que não tenha tanta gente interessada em que a Copa seja tumultuada por manifestações violentas. Eu creio que estamos preparados, que a segurança pública vai funcionar. A integridade dos torcedores, da população e dos convidados será assegurada. Não vejo risco da parte das manifestações”, disse.
Sobre o ataque à Embaixada do Brasil na madrugada de ontem, em Berlim como forma de protesto à Copa, o ministro ressaltou que o incidente não altera a vinda de turistas estrangeiros. “Foi meia dúzia, acho que encomendados, que organizaram aquele tipo de protesto. Mas isto não vai intimidar nenhum turista. Não creio que vá haver qualquer problema.”
Perguntado sobre as repercussões negativas em relação à organização do Mundial, Aldo destacou que “uma parte da mídia brasileira faz campanha contra a Copa e uma parte da imprensa do mundo repercute isto”.
“Como só vamos ter repercussão das coisas negativas do Brasil? Não estou dizendo que nós não temos coisas negativas. Nós temos. A violência é uma delas. Agora eleger as deficiências do Brasil como se fossem as únicas coisas que nós podemos encontrar no país, isto é inaceitável. O Brasil já fez coisas mais importantes e mais difíceis do que Copa do Mundo. O Brasil não vai se atrapalhar com Copa do Mundo. Vamos aproveitar a Copa para enfrentar nossas deficiências, inclusive na área de segurança, por exemplo. Vamos fazer esforço para cumprir melhor os nossos prazos, mas não vai falta nenhum estádio para a Copa.”
Em relação ao atraso das obras de mobilidade urbana, o ministro informou que estas obras fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento e foram antecipadas para melhorar as condições de realização do torneio “eram obras que as nossas metrópoles careciam para melhorar o tráfego. Essas obras antecipadas nem todas tiveram condições de ficar prontas para a Copa. Serão entregues depois como o VLT [veículo leve sobre trilhos] de Cuiabá.”