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Alcolumbre diz que caso Bezerra impede relação de harmonia com STF

Após operação da PF no gabinete do líder do governo no Senado, presidente da Casa questionou ação no STF e espera resposta jurídica sobre a situação

Davi Alcolumbre: presidente do Senado questionou no STF ação da PF em gabinete do parlamentar Fernando Bezerra (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Davi Alcolumbre: presidente do Senado questionou no STF ação da PF em gabinete do parlamentar Fernando Bezerra (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de setembro de 2019 às 15h14.

Última atualização em 30 de setembro de 2019 às 16h18.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse que após manifestação institucional pedindo ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão da medida cautelar que autorizou operação de busca e apreensão no Congresso contra o líder do governo, senador Fernando Bezerra (MDB-PE), na semana passada, a Casa agora aguardará a tramitação jurídica do caso.

Ele reforçou que seu papel foi institucional, pedindo que o Supremo respeite o papel do Senado da República. "Episódios como esse acabam dificultando a relação de independência e de harmonia, do ponto de vista que o Senado já vem cumprindo seu papel nessa relação institucional", disse após visita à CBF no Rio.

Alcolumbre lembrou que a medida foi autorizada pela Corte a pedido de um delegado da Polícia Federal a despeito de manifestação contrária da procuradoria-geral da República. "Desde sempre venho dizendo que o fortalecimento das instituições é o fortalecimento da democracia. E o enfraquecimento das instituições é o enfraquecimento da democracia", frisou.

O senador Fernando Bezerra foi alvo de uma operação de busca e apreensão em seu gabinete. O episódio provocou reação e na semana passada senadores liderados por Alcolumbre estiveram com o presidente do STF, Dias Toffoli. Essa situação causou o adiamento da votação da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na semana passada.

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