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Alcolumbre pede ao governo prorrogação do auxílio emergencial no Amapá

A justificativa é socorrer pessoas atingidas pelo apagão, que deixou a maior parte dos municípios do Amapá sem energia elétrica

O auxílio emergencial está previsto para acabar em dezembro (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O auxílio emergencial está previsto para acabar em dezembro (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de novembro de 2020 às 13h08.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), pediu ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro da Economia, Paulo Guedes, para prorrogar o auxílio emergencial pago durante a pandemia de covid-19 no Amapá. A justificativa é socorrer pessoas atingidas pelo apagão no Estado, que deixou a maior parte dos municípios sem energia elétrica.

"Os amapaenses perderam a comida de um mês, tudo estragou nas geladeiras. As pessoas estão sofrendo. É dever do Estado socorrê-las", escreveu Alcolumbre nas redes sociais. "Depois do apagão, nove dias atrás, o Amapá ainda não teve 100% da energia restabelecida. O sistema de rodízio impõe prejuízo e problemas. A população está sofrendo e precisa de ajuda e de respostas efetivas."

O auxílio emergencial, pago a trabalhadores informais e desempregados durante crise do novo coronavírus, deve custar R$ 322 bilhões para a União neste ano e acaba em dezembro. Só no Amapá, o benefício é pago para 321.787 pessoas, o que equivale a 37% da população do Estado, de acordo com o Ministério da Cidadania. Os gastos, livres de uma série de regras fiscais, foram autorizados em função do estado de calamidade pública decorrente da pandemia, que termina em 31 de dezembro.

Eleições adiadas

O pedido de Alcolumbre ocorre após o parlamentar agir para adiar as eleições municipais em Macapá, cidade onde seu irmão e suplente no Senado, Josiel Alcolumbre (DEM), é candidato a prefeito. Segundo a última pesquisa Ibope, divulgada na quarta-feira, 11, Josiel caiu nove pontos porcentuais em relação ao último levantamento, mas ainda lidera a corrida, com 26% das intenções de voto.

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