Geraldo Alckmin: "prévia não divide, prévia escolhe. Você pode escolher em um ambiente mais restrito e você pode escolher em um universo maior" (Leonardo Benassatto/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 26 de dezembro de 2017 às 15h59.
São Paulo - Após o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio (PSDB), ter enviado uma carta cobrando prévias no partido para definir o candidato à Presidência da República, o governador de São Paulo e presidente do partido Geraldo Alckmin negou um "racha" na legenda.
Alckmin disse nesta terça-feira, 26, que "prévia não divide, prévia escolhe". Os dois postulam ao cargo de candidato a presidente em 2018.
"Prévia não divide, prévia escolhe. Você pode escolher em um ambiente mais restrito e você pode escolher em um universo maior. Quanto mais você amplia e escuta, menos você erra, mais você acerta", disse. "As democracias, os partidos, não podem ser cartório. Eles precisam dar exemplo de vida democrática."
Questionado sobre possível desunião entre tucanos, Alckmin minimizou.
"Olha, eu me lembro de uma matéria da imprensa sobre a prévia na capital. Chama tucanocídio político. O resultado do tucanocídio foi vitória no primeiro turno", afirmou o governador, em referência à vitória de João Doria (PSDB) à Prefeitura de São Paulo no ano passado.
No dia 11, Arthur Virgílio escreveu uma carta pedindo que Alckmin acabe com o "disse-me-disse" sobre prévias. Questionado sobre as críticas de Virgílio nesta terça, o governador disse somente que tem "grande apreço" pelo colega de partido.