Vice-Presidente da República e ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião ministerial. Palácio do Planalto (Ricardo Stuckert/PR/Flickr)
Agência de notícias
Publicado em 31 de maio de 2024 às 14h58.
Última atualização em 31 de maio de 2024 às 15h10.
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Geraldo Alckmin, voltou a dizer que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o "candidato natural à reeleição" em 2026. "Em um sistema de reeleição, o titular é sempre o candidato natural", disse em entrevista à BandNews.
Na sequência da avaliação sobre Lula em 2026, o vice-presidente defendeu que, para 17 meses de governo, a atual gestão já entregou resultados importantes. "Inflação, juros e desemprego caíram. O PIB subiu, o emprego subiu", afirmou.
Perguntado sobre sua intenção de permanecer como vice-presidente em uma eventual reeleição, Alckmin disse apenas "2026", indicando que essa decisão só deve ser tomada no futuro.
Geraldo Alckmin, citou ainda quatro nomes de parlamentares para a sucessão de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara. Ele classificou como "ótimos nomes" os deputados Elmar Nascimento (União-BA), Marcos Pereira (Republicanos-SP), Antonio Brito (PSD-BA) e lembrou de especulações sobre Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).
"São ótimos nomes, eu lembro de cabeça o Elmar, o Marcos Pereiro o Brito, que é muito ligado a certas casas. Tem vários nomes importantes. Eu ouvi falar também do nome do Aguinaldo Ribeiro, que foi relator da reforma tributária", disse. "Isso aí [discussão] é no começo do ano que vem, mas conversar é sempre bom", complementa.
A eleição será em fevereiro de 2025. Como Lira já está em seu segundo mandato, não poderá concorrer novamente. Questionado sobre o partido União Brasil, Alckmin avaliou que a sigla também faz parte da base do governo no Legislativo.
Em fevereiro deste ano, durante evento na FGV do Rio de Janeiro, o presidente da Câmara sinalizou apoio de Lula no nome para a sua sucessão.