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Alckmin pode abrir licitação para fornecer tornozeleiras a presos

"O serviço não estava sendo prestado adequadamente", disse o governador sobre recente rescisão de contrato com empresa que fornecia equipamento

Tornozeleira: governo rescindiu o contrato com a empresa responsável pelo monitoramento de até 7 mil presos (Jonas Oliveira/ AENPr/Divulgação)

Tornozeleira: governo rescindiu o contrato com a empresa responsável pelo monitoramento de até 7 mil presos (Jonas Oliveira/ AENPr/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de agosto de 2017 às 15h04.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quarta-feira 9, que o governo convocará a segunda colocada na licitação para fornecer tornozeleiras eletrônicas a presos em regime semiaberto. Ele não descartou, porém, abrir uma nova licitação para contratar o serviço.

Conforme publicado no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira, o governo rescindiu o contrato com a empresa responsável pelo monitoramento de até 7 mil presos que usam tornozeleira eletrônica em todo o Estado. A informação foi antecipada pelo jornal Folha de S.Paulo.

"O serviço não estava sendo prestado adequadamente. Você tinha tornozeleira dando defeito, então tinha presos que não estavam sendo monitorados, tinha muita falha", disse Alckmin, que cumpre agenda em Brasília na tarde desta quarta.

Com as tornozeleiras, os detentos cumprem pena em regime semiaberto, para trabalhos externos e saídas temporárias. "O governo não pode pagar um serviço, que aliás não é barato, que não está sendo prestado da forma correta. Então foi feito um trabalho, já foi descredenciado e a secretaria ou vai chamar a segunda colocada na licitação ou vai abrir uma nova licitação."

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