Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo, chega ao PSB para ocupar vaga de vice na chapa de Lula (Fabio Vieira/Getty Images)
Da redação, com agências
Publicado em 21 de março de 2022 às 06h00.
O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (sem partido) deve formalizar sua filiação ao PSB esta semana, após o anúncio na sexta-feira, 18, em que definiu seu destino depois de 33 anos no PSDB. O novo partido de Alckmin organiza o ato de filiação para esta quarta-feira, 23. O político deve ser indicado a vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pré-candidato à Presidência da República.
Já o mercado estará atento à divulgação da ata do Copom, na terça-feira, e do relatório trimestral de inflação, na quinta. Após a divulgação do relatório de inflação, falarão a diretora de política econômica do BC, Fernanda Guardado, e o presidente Roberto Campos Neto. Após a elevação de 1 ponto percentual, a 11,75% ao ano na última reunião do Copom, o BC sinaliza outra alta de 1 ponto percentual em maio e deixa a porta aberta a aperto maior, mas ao mesmo tempo indica que o petróleo a US$ 100 pode assegurar a inflação na meta em 2023.
No Senado, o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, disse na quarta-feira, 16, esperar que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprove nesta semana a proposta de reforma tributária que unifica impostos federais e de estados e municípios (PEC 110/2019). No entanto, ele não estabeleceu uma data para que o Plenário analise o texto.
Também no Senado a Comissão de Direitos Humanos e Participação Legislativa (CDH) ouve nesta segunda-feira, 21, às 14h, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Regina Alves. Ela foi convocada para dar explicações sobre nota técnica emitida pelo ministério com posição contrária ao passaporte vacinal e à obrigatoriedade da vacinação infantil contra a covid-19.
Os próximos dias devem ser de intensas negociações em Brasília com foco na reforma ministerial. Até o fim de março, vários ministros do governo Bolsonaro devem deixar os postos para concorrer a uma vaga no Senado ou em governos estaduais. O período para desincompatibilização acaba em 2 de abril, faltando seis meses para as eleições. O presidente Jair Bolsonaro avalia os substitutos na chefia de pastas importantes, como Infraestrutura, Cidadania, Trabalho e Defesa.