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Alckmin não garante congelar tarifa do metrô, diz secretário

"Alckmin tem participado dessa discussão, assim como Temer, o diálogo é todo dia e vai permanecer", disse o prefeito eleito

Metrô: o prefeito eleito, que prometeu não aumentar o preço da passagem de ônibus na capital paulista (Flickr)

Metrô: o prefeito eleito, que prometeu não aumentar o preço da passagem de ônibus na capital paulista (Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de novembro de 2016 às 21h16.

São Paulo - O futuro secretário de governo da gestão de João Doria (PSDB) na Prefeitura de São Paulo, Júlio Semeghini, afirmou que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) não garantiu o congelamento das tarifas do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em 2017.

Doria informou que tem conversado com o governador a fim de viabilizar este acordo. "Alckmin tem participado (dessa discussão), assim como o presidente Michel Temer, o diálogo é todo dia e vai permanecer", disse o prefeito eleito, que prometeu não aumentar o preço da passagem de ônibus na capital paulista. Se o governo do Estado não adotar a mesma medida, ônibus e metrô vão ter tarifas diferentes em 2017.

Semeghini reforçou que o município vai precisar bancar um subsídio de aproximadamente R$ 500 milhões para garantir o congelamento no ano que vem.

Além disso, a Prefeitura terá de fechar 2016 bancando um subsídio adicional de quase R$ 750 milhões para cobrir os benefícios dados com a redução da idade mínima para gratuidade de 65 para 60 anos e do passe livre para estudante, além da implantação do bilhete único diário, semanal e mensal.

"Estamos discutindo com a equipe do prefeito Fernando Haddad como vamos resolver para não dar o aumento da inflação (em 2017) e como será a estratégia de recuperar essa perda com aumento dos subsídios (de 2016)", disse Semeghini, durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira, 10, para o anúncio de oito novos secretários da gestão tucana.

Secretarias

Doria já anunciou os titulares de 12 secretarias, além da secretaria especial de Comunicação, que vai ser vinculada ao gabinete do prefeito.

O tucano prometeu reduzir o número de pastas das atuais 27 para 22. Sete serão extintas e duas serão criadas: a de Tecnologia e Inovação e a Desestatização e Parcerias, anunciadas hoje.

Faltam ser apresentados ainda os titulares de 10 pastas, além das fundações e prefeituras regionais. Os anúncios estão programados para os próximos dias 17 e 24.

Das já anunciadas, a de Negócios Jurídicos vai englobar a Controladoria, que perde o status de secretaria. A de Desenvolvimento Social vai integrar as atuais pastas de Direitos Humanos e Cidadania, Políticas para as Mulheres e Promoção da Igualdade Racial.

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