Geraldo Alckmin: “queremos os crimes elucidados em questão de horas, mas precisamos ter as provas materiais. A polícia chega lá”, disse (Marcelo Camargo/ABr)
Da Redação
Publicado em 4 de fevereiro de 2014 às 12h53.
São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, não descarta a possibilidade de uma ação programada no caso dos homens armados que abordaram o carro do filho dele, Thomaz Rodrigues, na noite de domingo (2).
“A Secretaria de Segurança Pública está investigando. Não tem nada destacado. Tentativa de roubo, hipótese de ação deliberada, sabendo-se quem era [o motorista]; acidental. Enfim, é aguardar as investigações”, disse hoje (4) o governador, após participar de evento sobre liberação de recursos para moradias populares no Palácio dos Bandeirantes.
Thomaz Rodrigues dirigia o carro e a filha estava no banco traseiro quando ocorreu a abordagem, na região do Morumbi.
Policiais militares reagiram e impediram a ação dos criminosos. Alckmin disse que, no papel de pai, está preocupado com a ocorrência, mas ressaltou que confia no trabalho da polícia.
“Essa é uma guerra que nós temos que vencer todos os dias. O governo não retroage. Não se intimida por ação criminosa”, afirmou.
O governador acrescentou que é preciso tempo para a polícia concluir o trabalho de investigação e esclarecer o caso.
“Queremos os crimes elucidados em questão de horas, mas precisamos ter as provas materiais. A polícia chega lá”, disse Alckmin.
Ele destacou três medidas adotadas recentemente no estado que podem ajudar a combater esse tipo de situação, como a regulamentação dos desmanches de carros, a punição exemplar para receptores de cargas roubadas e bônus para policiais militares.