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Alckmin manda bilhete a Rui Costa e pede 'mais entusiasmo' na apresentação de ações do governo

Reuniões ministeriais são tidas como "freios de arrumação" para o presidente alinhar seus ministros em torno dos discursos e prioridades da gestão.

Rui Costa dividiu a apresentação dos resultados do primeiro ano de governo em seis eixos (José Cruz/Agência Brasil)

Rui Costa dividiu a apresentação dos resultados do primeiro ano de governo em seis eixos (José Cruz/Agência Brasil)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 18 de março de 2024 às 13h52.

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, pediu para que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, tenha "mais entusiasmo" ao fazer a apresentação dos resultados do primeiro ano de governo. O chefe da Casa Civil faz, na manhã desta segunda-feira, 18,, a divulgação do balanço da gestão em reunião ministerial nas áreas da educação, saúde, agricultura, segurança e meio ambiente.

"O presidente está pedindo para que eu fale com mais entusiasmo aqui", disse Rui Costa, interrompendo sua apresentação de Power Point. Nesse momento, ministros afirmaram que o pedido não foi de Lula, mas, sim, de Alckmin. "Ah, foi o Alckmin que pediu para que eu fale com mais entusiasmo aqui", corrigiu. O recado foi dado ao chefe da Casa Civil por meio de um bilhete.

Eixos do governo Lula

Rui Costa dividiu a apresentação dos resultados do primeiro ano de governo em seis eixos. Na área voltada ao balanço dos investimentos, o ministro disse que, em 2024, deverá ser registrado o maior investimento com o setor privado da série histórica brasileira.

A apresentação do ministro é dividida nas áreas 'Cuidando das Pessoas', 'Cuidando das Cidades, do Campo e do Meio Ambiente', 'Cuidando da Economia', 'Cuidando dos Investimentos', 'Cuidando do Pacto Federativo, do Diálogo e da Democracia' e 'Política Externa Ativa e Altiva'.

Reuniões ministeriais são tidas como "freios de arrumação" para o presidente alinhar seus ministros em torno dos discursos e prioridades da gestão. Os 38 ministros são convocados, e outras autoridades como líderes do governo no Legislativo também costumam participar. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, por exemplo, desmarcou a viagem que faria à Alemanha a partir de ontem para participar da reunião.

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