Brasil

Alckmin faz parceria com Ambev por assentos no Itaquerão

Com capacidade prevista para 47 mil pessoas, o estádio corintiano precisará de pelo menos 13 mil lugares livres extras para abrigar a Copa de 2014


	Itaquerão: as obras das arquibancadas móveis serão coordenadas pela AmBev, mas supervisionadas pela Odebrecht, empresa responsável pela construção do estádio
 (Divulgação)

Itaquerão: as obras das arquibancadas móveis serão coordenadas pela AmBev, mas supervisionadas pela Odebrecht, empresa responsável pela construção do estádio (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2012 às 13h44.

São Paulo - A AmBev será parceira do Corinthians na construção das arquibancadas móveis do estádio Itaquerão para a Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil. O anúncio foi feito nesta terça-feira, em evento no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, pelo governador Geraldo Alckmin, que foi quem viabilizou este acordo entre a empresa e o clube.

Com capacidade prevista para 47 mil pessoas, o estádio corintiano precisaria de pelo menos 13 mil lugares livres extras, de acordo com a Fifa, para receber a abertura do Mundial. O clube, no entanto, se recusava a financiar esta ampliação temporária, mesma postura tomada pelo governo. Para resolver o impasse, Alckmin fez um pedido à AmBev, que aceitou a parceria e custeará a ampliação temporária.

"O estádio é privado. A parte do governo é de estrutura para a cidade, que estamos fazendo no cronograma", declarou o governador. "Não íamos colocar dinheiro público para viabilizar esse empreendimento. Havia esse problema porque era algo específico para a Copa. Quero agradecer a AmBev por essa parceria."

O valor de R$ 70 milhões previsto inicialmente para a obra, no entanto, foi reduzido pela metade e a empresa terá de pagar R$ 35 milhões para que mais 20 mil lugares sejam construídos para a Copa do Mundo, aumentando a capacidade para 67 mil. A AmBev, no entanto, admitiu que ainda procura outros parceiros para patrocinar a ampliação.


A AmBev não terá grandes benefícios com o investimento, já que não poderá exibir sua logomarca nas arquibancadas ao longo do Mundial, de acordo com as normas da Fifa, que promove a exibição apenas de patrocinadores oficiais do evento. A empresa explicou, no entanto, que decidiu aceitar a parceria proposta por Alckmin por possuir fortes relações com o futebol.

Vice-presidente do Corinthians, Luis Paulo Rosenberg admitiu que encontrar uma empresa que aceitasse o acordo foi um "desafio". "Esse era um desafio que nos foi colocado. Tínhamos a necessidade de acrescentar os lugares para preencher os requisitos da Fifa. Quero destacar que essa solução mostra como São Paulo resolve seus problemas. Não é um estádio do governo. Conseguimos resolver um problema coletivo através de um esforço adicional do setor privado", comentou.

As obras das arquibancadas móveis serão coordenadas pela AmBev, mas supervisionadas pela Odebrecht, empresa responsável pela construção do Itaquerão. A data prevista para entrega dos assentos extras é a mesma do estádio, que deve estar pronto em dezembro do ano que vem.

"O estádio será um dos mais modernos do País e do mundo. É importante para a família Corinthians, para o futebol, o esporte e para uma região metropolitana de São Paulo: Itaquera", comentou Geraldo Alckmin.

Acompanhe tudo sobre:AmbevBebidasCorinthiansEmpresasEmpresas abertasEmpresas belgasEsportesEstádiosFutebolGeraldo AlckminGovernadoresItaquerãoPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Brasil

Lula diz que Maduro é 'problema' da Venezuela, não do Brasil

Número do chassi: o que é e como consultar?

MEC estuda volta do Enem como certificado do ensino médio em 2025

Semana começa com alerta de chuva intensa antes de avanço de frente fria; veja previsão