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Alckmin entrega viaturas e anuncia novos presídios no Estado

Governador de São Paulo também descartou eventual responsabilidade do governo pela "proliferação" do PCC pelo País

Geraldo Alckmin: "o que precisa, para líderes de organizações criminosas, é você ter penitenciária de segurança máxima e regime disciplinar diferenciado" (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Geraldo Alckmin: "o que precisa, para líderes de organizações criminosas, é você ter penitenciária de segurança máxima e regime disciplinar diferenciado" (Rovena Rosa/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de janeiro de 2017 às 12h58.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), participou na manhã desta segunda-feira, 16, de cerimônia para entrega de 523 novas motocicletas e 50 carros para a Polícia Militar.

Na ocasião, Alckmin afirmou que deve entregar duas novas unidades prisionais ainda neste mês. "Vamos entregar, ainda neste mês, mais uma penitenciária novinha feminina em Votorantim, ao lado de Sorocaba. E aí nós seremos o primeiro Estado brasileiro a zerar mulheres em cadeia de distrito policial. Nenhuma mais, só em modernos centros de detenção provisória. E vamos inaugurar ainda este mês, ou na primeira semana de fevereiro, uma nova unidade prisional masculina em Icém. E temos 17 penitenciária em construção no Estado de São Paulo", disse.

O governador também descartou eventual responsabilidade do governo pela "proliferação" do PCC pelo País após transferência de presos da facção realizada nos anos 90.

"Eu acho que você querer dizer que possíveis rebeliões que acontecem se devem a transferências feitas na década de 90, mais de 20 anos atrás, acho muita fantasia. É preciso arrumar outra desculpa", falou.

"O que precisa, para líderes de organizações criminosas, é você ter penitenciária de segurança máxima e regime disciplinar diferenciado, que é o que nós temos. Quando Lula assumiu, em 2003, o então ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos pediu para recebermos aqui o Fernandinho Beira Mar. Era para ficar 30 dias. Ficou dois anos. Zero problema. E só saiu daqui porque a Justiça determinou", finalizou o governador tucano.

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