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Alckmin e Doria anunciam integração das redes de Educação de SP

Anúncio é uma das conclusões da primeira reunião conjunta entre o secretariado municipal e estadual ocorrida nesta segunda-feira, dia 9

João Doria e Geraldo Alckmin: nem o prefeito nem o governador souberam explicar como será essa integração e qual modelo será adotado (Divulgação/PSDB)

João Doria e Geraldo Alckmin: nem o prefeito nem o governador souberam explicar como será essa integração e qual modelo será adotado (Divulgação/PSDB)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de janeiro de 2017 às 12h47.

São Paulo - O prefeito de São Paulo, João Doria, e o governador do Estado, Geraldo Alckmin, ambos do PSDB, anunciaram uma integração entre as redes estadual e municipal de Educação, com compartilhamento de calendário acadêmico, ciclos e material pedagógico.

Essa é uma das conclusões da primeira reunião conjunta entre o secretariado municipal e estadual ocorrida nesta segunda-feira, dia 9. Os tucanos afirmaram que essas reuniões ocorrerão de três em três meses.

No entanto, nem o prefeito nem o governador souberam explicar como será essa integração e qual modelo será adotado.

Segundo Doria, os secretários de Educação do Estado, José Renato Nalini, e do município, Alexandre Schneider, ainda vão definir como será a interação das redes.

Após a reunião, ainda foram anunciados convênios na área de Habitação, como a construção de moradias populares, com um orçamento de R$ 37 milhões. Além disso, haverá ações nas áreas de Transportes, Saúde, Meio Ambiente e Assistência Social.

Também presente na reunião, o secretário estadual de Transportes, Clodoaldo Pelissioni, reforçou que o governo ainda não foi notificado da liminar da Justiça paulista de sexta-feira (06), que impede o reajuste na tarifa de integração dos trens e metrôs com os ônibus municipais. Por isso, as tarifas já foram reajustadas nos modais neste domingo.

Segundo ele, caso o governo seja notificado ainda hoje, oficiará as empresas para retornar à tarifa anterior, mas o secretário frisou que a Procuradoria Geral do Estado vai recorrer também nesta segunda da liminar, pois considera o reajuste a decisão mais correta.

Para ele, o reajuste mantém a saúde do sistema e ainda beneficia a maioria dos usuários dos modais, pois a tarifa única dos meios de transporte continua congelada em R$ 3,80.

O secretário ainda rechaçou o argumento da liminar da Justiça, que disse que o reajuste prejudicava os usuários mais pobres, porque as malhas do metrô e CPTM já são integradas e terão as tarifas congeladas.

Sobre a integração com o governo municipal anunciada nesta segunda, o secretário disse que a intenção é avançar no médio e longo prazo na integração tarifária e aprofundar a ligação entre as linhas.

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