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Alckmin e Afif tornam rivalidade explícita

Rivalidade veio à tona quando Afif disse de que o governo estadual "abandonou" o projeto de desburocratização lançado por ele em 2007, enquanto secretário do Trabalho


	"Sobre esse assunto, não tenho nenhum comentário", disse Alckmin sobre as declarações de seu vice, Afif
 (Marcelo Camargo/ABr)

"Sobre esse assunto, não tenho nenhum comentário", disse Alckmin sobre as declarações de seu vice, Afif (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2013 às 10h53.

São Paulo - O clima de rivalidade entre o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o vice-governador e ministro Guilherme Afif (PSD), já conhecido nos bastidores, tornou-se evidente na sexta-feira (24) após as acusações de Afif de que o governo estadual "abandonou" o projeto de desburocratização lançado por ele em 2007 quando era secretário estadual do Trabalho.

O governo estadual reagiu com vigor às declarações do vice sobre o programa de desburocratização.

Escalado pelo Palácio dos Bandeirantes para responder a críticas feitas por Afif, o atual secretário de Desenvolvimento Econômico, Luiz Carlos Quadrelli, afirmou, por e-mail, que "só mesmo uma confusão mental ou um mal-entendido podem explicar as declarações" do vice-governador.

A nota atinge, ainda, o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), principal aliado de Afif que deve disputar com o governador Geraldo Alckmin a eleição em 2014 no Estado.

Em sua defesa, Afif disse que "faltou respaldo" do governo estadual, que o projeto "não foi colocado como prioridade máxima", e que ele "não está fracassado porque nem sequer foi implantado". Afirmou, ainda, que foi "demitido" por Alckmin da Secretaria de Desenvolvimento Econômico por razões políticas após a criação do PSD.

Na sexta, horas antes de o secretário rebater o vice-governador, Afif se reuniu com o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), para lançar o mesmo projeto na capital paulista, comandada pelo PT. Vice de um governo tucano, ele entra na discussão representando a União como ministro de um governo petista.

Já o governador Geraldo Alckmin, questionado sobre a polêmica, foi lacônico: "Sobre esse assunto, não tenho nenhum comentário". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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