Doria e Alckmin (Rovena Rosa/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 22 de setembro de 2017 às 06h19.
Última atualização em 22 de setembro de 2017 às 07h53.
Pouco mais de um ano antes das eleições presidenciais de 2018, os postulantes ao cargo podem negar, mas a campanha e as articulações por apoio político já começaram. Um exemplo é a Convenção Nacional do Solidariedade, que acontece hoje, a partir das 9h, em São Paulo.
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Nela, além de mais de 800 filiados, entre deputados, prefeitos, vereadores, dirigentes e militantes do partido, estarão presentes o governador Geraldo Alckmin (PSDB), o prefeito da cidade, João Doria (PSDB), e o presidente da Câmara de Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Para qualquer um deles, o apoio do partido em uma eventual candidatura seria de grande valia. De acordo com o Solidariedade, são 14 deputados federais, 64 prefeitos, 142 vice-prefeitos, mais de 1500 vereadores e 250.000 filiados.
Em uma campanha que pode acontecer sem a possibilidade de financiamento privado, a capilaridade pode ser um fator decisivo.
Além disso, o Solidariedade é comandado pelo deputado federal Paulinho da Força (SP), que tem em suas mãos um grande poder de articulação no Congresso, além de também ser o presidente da Força Sindical, uma das maiores centrais sindicais do país.
Como pano de fundo pela presença dos três presidenciáveis na convenção fica a disputa entre eles. Maia não se coloca como candidato, mas seu partido, o Democratas, tem vontade de lançar um nome à presidência para aproveitar o momento em que voltou a ser um partido relevante.
Esse nome pode acabar sendo o dele ou o do prefeito João Doria, que pode sair do PSDB caso não seja o candidato do partido em 2018. Ambos jantaram ontem juntamente com outros integrantes da cúpula do DEM.
Geraldo Alckmin, por sua vez, passou a se movimentar mais com a ameaça de seu antigo aliado Doria de tomar seu lugar. Ele tenta adiantar o processo de escolha do partido para garantir que será o nome tucano ao Planalto.