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Alckmin diz que violência em SP ‘está sob controle’

A declaração foi dada apesar de a Região Metropolitana ter registrado pelo menos 25 mortes entre a noite de sexta-feira e a de ontem - só de sábado para domingo foram 17


	Geraldo Alckmin: ao comentar a onda de violência que assusta São Paulo, o governador pediu que as pessoas confiem na polícia paulista
 (Milton Michida/DIVULGAÇÃO)

Geraldo Alckmin: ao comentar a onda de violência que assusta São Paulo, o governador pediu que as pessoas confiem na polícia paulista (Milton Michida/DIVULGAÇÃO)

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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2012 às 09h15.

São Paulo - O governador Geraldo Alckmin (PSDB) voltou a afirmar neste domingo (11) que a violência em São Paulo está sob controle, apesar de a Região Metropolitana ter registrado pelo menos 25 mortes entre a noite de sexta-feira (9) e a de ontem - só de sábado para domingo foram 17.

A declaração foi dada na manhã em Carapicuíba, na Grande São Paulo. Sem determinar prazos, Alckmin ainda disse que a polícia já venceu o crime organizado no passado e vai vencer novamente.

Ao comentar a onda de violência que assusta São Paulo, o governador pediu que as pessoas confiem na polícia paulista, que classificou como a mais bem preparada do País.

"Temos a melhor e a maior polícia do Brasil, com 135 mil policiais extremamente bem treinados. Além de alta tecnologia", afirmou.

Segundo Alckmin, a parceria estabelecida com o governo federal - que será oficializada nesta segunda-feira com a assinatura de um protocolo de ações com representantes o Ministério da Justiça - deixará o Estado mais preparado para enfrentar o crime organizado.


Ele listou três medidas que considera essenciais para atingir esse objetivo: a remoção de líderes de facções para presídios fora de São Paulo, a criação de uma agência de inteligência integrada, que combaterá pontos estratégicos do tráfico, e o fortalecimento do Instituto de Criminalística (IC), para pesquisar o "DNA" da droga que sustenta o crime organizado.

Sobre os casos de violência praticados por policiais militares, o governador afirmou que todos os episódios serão investigados pela Corregedoria e pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), que registra as chamadas "resistências seguidas de morte".

Alckmin não quis comentar o caso envolvendo o soldado Edcarlos Oliveira, que foi preso em flagrante na madrugada de sábado (10) após ser acusado de assassinar, por engano, dois homens em São Mateus, na zona leste da capital. Disse apenas que a polícia cumpriu seu papel ao prendê-lo.

Para o governador, no entanto, denúncias sobre a existência de grupos de extermínio dentro da Polícia Militar merecem cautela. "Há muitos aproveitadores fazendo notícias falsas", afirmou sobre supostas ameaças de PMs a jovens que moram na periferia da capital. 

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