Linha amarela do metrô de São Paulo: tarifas podem aumentar após o primeiro trimestre (EXAME)
Da Redação
Publicado em 17 de janeiro de 2013 às 16h40.
São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, revelou nesta quinta-feira que o pedido do ministro da Fazenda Guido Mantega para adiar os reajustes tarifários se restringiram apenas à área de transportes e que o governo paulista ainda está analisando "com boa vontade" a solicitação do governo federal. "(O pedido) Foi exclusivamente na área de mobilidade urbana", disse o governador, após participar da sanção da lei que transforma o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo(Detran/SP) em autarquia.
Alckmin garantiu também que o governo estadual não avalia neste momento um reajuste da tarifa na conta de água. "Nós não pretendemos fazer nenhum reajuste da Sabesp neste momento", destacou.
De acordo com o governador, o ministro não ofereceu nenhuma compensação em troca da colaboração do Estado. "Não tem nenhuma troca. Foi apenas uma conversa com o ministro da Fazenda, que exteriorizou sua preocupação com o pico inflacionário no começo do ano e que se fosse (feito o aumento) após o primeiro trimestre ajudaria a diluir e evitar o pico inflacionário. Não tem nada em troca e nós também nem decidimos ainda", reforçou o governador. Segundo ele, o governo estadual analisa "com boa vontade" o pedido de Mantega. "Nós vamos verificar isso com boa vontade", afirmou.
Pela manhã, Alckmin anunciou que as tarifas de trem e de metrô podem sofrer aumento após o primeiro trimestre. Já a prefeitura de São Paulo afirma que o reajuste da passagem de ônibus deve acontecer a partir de 1º de junho.