Alckmin: o governador alegou que não se referiu aos tiros na primeira afirmação (Beto Barata/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo
Publicado em 29 de março de 2018 às 14h49.
São Paulo - Ao explicar por que mudou de posição em relação aos tiros que atingiram a caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Paraná, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse que não sabia do ataque com disparos quando comentou que o PT "colhe o que planta".
Após a declaração, na terça-feira, 27, que repercutiu negativamente, o tucano condenou o ataque ontem. O governador alegou que não se referiu aos tiros na primeira afirmação.
"Naquele momento, nem tinha informação de tiro. Fui perguntado e entendi que era a caravana do Lula e coloquei que o PT sempre promoveu essa divisão de nós contra eles", disse em entrevista coletiva nesta quinta-feira.
Ele relatou também que não havia lido notícias sobre o caso quando fez a declaração. "Não tem nada a ver com tiro, a pergunta que me foi feita era sobre caravana."
"Quando me falaram do tiro, eu disse que violência é inaceitável e quero reiterar isso", reforçou. O tucano afirmou que política se faz com debate de propostas e que o episódio envolvendo os ônibus que acompanhavam Lula é um crime. "Tenho certeza que esses criminosos serão apontados e vão ser punidos exemplarmente."