Brasil

Alckmin diz que intervenção no RJ foi extrema, mas necessária

Alckmin disse que o tráfico de drogas e de armas nas fronteiras são questões que precisam ser combatidas "rapidamente e duramente"

Alckimin: "Se pegar os homicídios de outras capitais do Brasil, a situação é ainda mais grave" (Misha Friedman/Bloomberg)

Alckimin: "Se pegar os homicídios de outras capitais do Brasil, a situação é ainda mais grave" (Misha Friedman/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de fevereiro de 2018 às 13h55.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), considerou que a intervenção federal no Rio de Janeiro é uma medida extrema, porém necessária. "Não tenho detalhes dessa conversa, fiquei sabendo pela imprensa. Acho que foi uma medida extrema, mas como o governo do Rio está favorável, entendo que é uma medida necessária", disse o governador, nesta sexta-feira, 16, em entrevista durante o início das obras de uma estação do sistema de monotrilho na zona sul de São Paulo.

Pré-candidato na disputa pelo Palácio do Planalto, Alckmin defendeu o enfrentamento coordenado entre governos federal, estaduais e municipais dos problemas da segurança pública, que, conforme lembrou, não são exclusividade do Rio de Janeiro. "Se pegar os homicídios de outras capitais do Brasil, a situação é ainda mais grave".

Alckmin disse que o tráfico de drogas e de armas nas fronteiras, assim com a lavagem de dinheiro, são questões que precisam ser combatidas "rapidamente e duramente". Ele voltou a defender a criação de uma Agência Nacional de Inteligência para integrar órgãos de segurança do governo federal e dos Estados. Também manifestou apoio à criação do Ministério da Segurança Pública, proposta colocada por Alckmin e que agora em estudo pelo governo federal.

Acompanhe tudo sobre:ExércitoGeraldo AlckminGoverno TemerRio de Janeiro

Mais de Brasil

Qual o valor da multa por dirigir embriagado?

PF convoca Mauro Cid a prestar novo depoimento na terça-feira

Justiça argentina ordena prisão de 61 brasileiros investigados por atos de 8 de janeiro

Ajuste fiscal não será 'serra elétrica' em gastos, diz Padilha