Encontro: "foi uma ótima conversa, não tinha pauta específica, mais sobre a posse dos ministros mesmo", disse Alckmin (Paulo Whitaker/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 8 de março de 2017 às 12h44.
São Paulo - Um dia depois de ir a Brasília para a posse dos ministros Aloysio Nunes, das Relações Exteriores, e Osmar Serraglio, da Justiça, e ser recebido separadamente pelo presidente Michel Temer, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) tentou minimizar o encontro e evitou dar detalhes da conversa, dizendo que "não teve nada de mais".
Alckmin contou que, como chegou adiantado para a cerimônia, foi convidado por Temer para um "cafezinho" e depois encontrou com Aécio no evento.
"Foi uma ótima conversa, não tinha pauta específica, mais sobre a posse dos ministros mesmo", disse Alckmin.
Ao ser perguntado sobre suas declarações de que poderia ser candidato a presidente e o apoio manifestado pelo prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), Alckmin repetiu que a discussão fica para 2018 e fez uma brincadeira.
"Alguém falou: 'Como não negou, quando disse que não seria verdadeiro se dissesse que não pretende ser candidato, ele deu um passo para frente'. No baile de Pindamonhangaba, é um passo para frente e dois para trás. Ontem (terça) eu dei dois passos trás", declarou. "Este ano é o ano das reformas, eleição é 2018."
O governador esteve na manhã desta quarta-feira, 8, na unidade do Poupatempo, programa de atendimento e serviços ao cidadão do Estado, no bairro Itaquera, na zona leste. A unidade é a maior entre os postos do Poupatempo.
No local, Alckmin cumprimentou pessoas, tirou fotos e parabenizou mulheres pelo Dia Internacional da Mulher, além de se reunir com servidores e militantes para um "cafezinho".