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Alckmin diz que acelera banho para combater falta d'água

Perguntando se sempre adotou essa postura de não desperdício da água, tucano revelou que "deu uma aprimorada maior" em suas atitudes após a crise


	Geraldo Alckmin: governador ainda disse que vem tomando outras medidas pessoais para manter o uso racional da água, principalmente no banheiro
 (Mauricio Rummens/Governo de São Paulo)

Geraldo Alckmin: governador ainda disse que vem tomando outras medidas pessoais para manter o uso racional da água, principalmente no banheiro (Mauricio Rummens/Governo de São Paulo)

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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2014 às 17h38.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quinta-feira, 10, que deu "uma acelerada" em seus banhos como um meio de enfrentar a crise hídrica que atinge as cidades abastecidas pelo Sistema Cantareira.

Ele ainda disse que vem tomando outras medidas pessoais para manter o uso racional da água, principalmente no banheiro.

Perguntando se sempre adotou essa postura de não desperdício da água, o tucano revelou que "deu uma aprimorada maior" em suas atitudes após a crise - que pode fazer São Paulo enfrentar um rodízio hídrico.

"Onde é que há desperdício normalmente numa casa? Há desperdício geralmente no banheiro, como fazer a barba com a torneira aberta. Então, torneira fechada. Sempre fechei, porque isso é cultural. Segundo, escovar o dente com a torneira fechada. Se está se ensaboando, torneira fechada. São pequenos hábitos de uso racional. Eu dei uma aprimorada maior, dei uma acelerada maior (no banho), mais rápido", afirmou Alckmin em uma coletiva à imprensa em Guarulhos, na Grande São Paulo, município abastecido indiretamente pela Sabesp e que já enfrenta um rodízio de água.

O governador mora no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual, na zona sul da capital paulista, onde o consumo de água aumentou 22% em janeiro - o primeiro mês da crise hídrica - na comparação com dezembro, conforme revelou o Estado nesta semana.

Alckmin disse também que seu governo conta com a colaboração da população de 31 cidades da Região Metropolitana de São Paulo atendidas pela Sabesp para aderir ao programa de bônus com a redução do consumo de água, lançado no fim de março.

Com isso, a água de outros sistemas de abastecimento da área pode ajudar a suprir a demanda dos clientes do Cantareira, que está secando.

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