Geraldo Alckmin: "Devemos entregar apoio à reforma tributária, previdenciária e política" (Beto Barata/PR/Reprodução)
Agência Brasil
Publicado em 7 de agosto de 2017 às 17h40.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, defendeu hoje (7) as reformas em andamento no país, independentemente de uma eventual saída do PSDB da base do governo federal.
"O importante é o apoio às reformas, como a [reforma] trabalhista foi importante, nós devemos entregar o apoio à reforma tributária que é necessária, à reforma previdenciária e à reforma política, que é a mais urgente".
Para ele, o sistema atual precisa ser atualizado logo. "Se não for feita até o mês que vem não vale para a eleição de 2018, nós poderemos perder quatro anos em um modelo político totalmente exaurido", defendeu.
Presente na abertura do encontro da Associação Brasileira dos Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (ABAD) em São Paulo, o governador defendeu o modelo previdenciário paulista.
"Nós fizemos a reforma em 2012. Aqui em São Paulo, o servidor público que entrou com a nova lei só vai aposentar com o teto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), de R$5 mil, acima é previdência complementar, então não tem déficit. Essa é uma reforma necessária", afirmou.
Aos jornalistas, Alckmin justificou a ausência em um evento com a presença do presidente Michel Temer na capital paulista.
"Não fui ao encontro porque já estava marcado há mais de um mês o lançamento da Univesp [ Universidade Virtual do Estado de São Paulo], com 16.421 vagas de ensino universitário à distância em todo o estado de São Paulo, mas amanhã devo estar com o presidente na Fenabrave [Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores]", disse.
Nesta segunda-feira, foi realizada na sede da prefeitura uma cerimônia de transferência de parte da área do Aeroporto Campo de Marte para a construção de um parque municipal.