Brasil

Alckmin defende reforma política para reduzir número de partidos

Mesmo com nove partidos suportando sua campanha, Alckmin defendeu o mínimo de legendas possível

Candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin
07/08/2018
REUTERS/Paulo Whitaker (Paulo Whitaker/Reuters)

Candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin 07/08/2018 REUTERS/Paulo Whitaker (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de agosto de 2018 às 15h21.

O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, afirmou neste sábado, 25, se eleito, enviará ao Congresso em janeiro de 2019 uma proposta de reforma política capaz de reduzir o número de partidos no País. A proposta irá prever, de acordo com ele, votos distrital e facultativo e cláusula de barreira.

Mesmo com nove partidos suportando sua campanha, Alckmin defendeu o mínimo de legendas possível e citou países em que duas ou três forças disputam o poder. "Não pode um sistema político errado dar bons frutos; a fragmentação leva à ingovernabilidade", disse ele durante visita a Ribeirão Preto (SP).

Alckmin admitiu que o próximo presidente da República assumirá o mandato com uma Câmara pulverizada com vários partidos. "Nenhum partido chegará a ter 60 deputados, ou 10% da Casa", afirmou. O ex-governador dividiu as atenções de eleitores do interior paulista com Jair Bolsonaro (PSL), que passa o dia em Barretos, município distante cerca de 100 quilômetros de Ribeirão Preto.

Indagado se temia a presença do adversário em seu reduto político - além de Barretos, Bolsonaro cumpriu agenda de campanha durante a semana em São Paulo - Alckmin afirmou que "a população e São Paulo nos conhece há 40 anos e sabe do nosso empenho. Não vamos resolver problemas do Brasil à bala, com violência, vamos resolver com eficiência, competitividade e reformas que o País precisa".

O candidato tucano chegou a Ribeirão Preto com quase duas horas de atraso e participou de um evento com prefeitos e políticos da região na unidade local da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap). Durante um rápido pronunciamento, o ex-governador defendeu a retomada da economia, com ações como simplificação tributária, desburocratização e reformas para reduzir o déficit público e, consequentemente, a dívida bruta do País, correspondente a 76% do Produto Interno Bruto (PIB).

No começo da tarde, Alckmin concedeu entrevista a uma emissora local e esteve na região central da cidade, onde tomou um café na cafeteria Única.

Acompanhe tudo sobre:EleiçõesGeraldo AlckminPartidos políticos

Mais de Brasil

Após 99, Uber volta a oferecer serviço de mototáxi em SP

Após prever reforma ministerial até dia 21, Rui Costa diz que Lula ainda começará conversas

Fuvest antecipa divulgação da lista de aprovados na 1ª chamada do vestibular para esta quarta

Governo Lula se preocupa com o tom usado por Trump, mas adota cautela e aguarda ações práticas